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Na primeira quinzena de janeiro, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) registrou uma redução dos casos de Covid-19 na comparação ao mesmo período do ano passado, caindo de 80 casos em 2024 para 56 casos em 2025, sendo a maioria deles de gravidade baixa.
A Paraíba também registrou queda no número de óbitos no mesmo intervalo, saindo de 16 óbitos por Covid-19 no ano passado para 6 óbitos neste ano.
Para manter o cenário epidemiológico controlado, a SES reforça a necessidade de atualizar o esquema vacinal contra esse agravo, sobretudo nesta época do ano, mês em que há uma maior movimentação de pessoas devido ao fluxo turístico nas grandes cidades.
Apesar do declínio, houve um aumento das notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 147 casos, o que representa um aumento de aproximadamente 20%, se comparado ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 123 casos de SRAG.
De acordo com a chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas (NDTA) da SES, Fernanda Vieira, este número pode aumentar, considerando o período de sazonalidade para os vírus respiratórios. Além disso, ela ressalta que a subvariante XEC da Covid-19, já foi confirmada em, pelo menos, dois casos no município de João Pessoa.
“Embora a nova cepa apresente alta transmissibilidade, a sua letalidade permanece baixa. Isso reforça ainda mais a importância de nos mantermos vigilantes e de incentivarmos a população a se vacinar, não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras síndromes respiratórias”, destacou Fernanda, alertando que cuidados preventivos como o uso de máscara, principalmente em locais com aglomeração de pessoas, e higienização das mãos continuam sendo medidas eficazes.
Atualmente, conforme a preconização do Ministério da Saúde, a vacinação contra covid-19 faz parte do calendário de vacina rotina das crianças de 6 meses a 4 anos, gestantes e idosos. De acordo com o Núcleo de Imunizações da SES, as grávidas devem receber uma dose a cada gestação e as pessoas com mais de 60 anos devem ser vacinadas a cada seis meses.
Continuam no grupo especial de vacinação contra a Covid-19: pessoas vivendo em instituições de longa permanência; imunocomprometidos; indígenas; ribeirinhos e quilombolas. Também integram o grupo, as puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente e com comorbidades; privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, além de pessoas em situação de rua. Os imunocomprometidos devem tomar uma dose a cada seis meses e os demais do grupo especial devem receber uma dose da vacina anual. O público a partir de 5 anos, que não faz parte do grupo especial e que nunca tomou a vacina contra a Covid-19, tem recomendação de tomar uma dose da vacina.
Segundo a chefe do Núcleo Estadual de Imunizações da SES, Márcia Fernandes, a vacinação teve um grande impacto na redução da mortalidade pela doença, evitando maior número de óbitos e internações.
“O principal objetivo da vacina é reduzir casos graves e óbitos. Por isso, é fundamental alcançar elevadas coberturas vacinais para todos os grupos com indicação”, alertou Márcia, ao frisar que a SES vem distribuindo as doses do imunizante contra a Covid-19 aos municípios, conforme o abastecimento por parte do Ministério da Saúde.
O Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen-PB), em trabalho conjunto com a SES, também segue em vigilância, investigando os casos suspeitos e realizando busca ativa sobre a dispersão e circulação da Covid-19 e outras síndromes respiratórias no estado da Paraíba por meio de sequenciamento genético de nova geração.
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