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Durante a Semana de Conscientização da Doação de Medula Óssea, o casal de professores Suênia e Carlos André participou do Jornal da Manhã, na rádio Caturité FM, para compartilhar sua luta e reforçar a importância do cadastro de novos doadores no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea).
Carlos André foi diagnosticado com mielofibrose, uma doença rara, e passou por um transplante de medula óssea em junho do ano passado. Infelizmente, o organismo rejeitou a medula, e agora o casal enfrenta novamente a busca por um doador 100% compatível.
“Nós vivemos essa luta desde o primeiro transplante e agora estamos na jornada para conseguir um doador compatível novamente”, explicou Suênia. “Ao longo dessa caminhada, conhecemos muitas pessoas que enfrentam situações semelhantes, e isso se tornou uma missão de vida para nós: falar sobre o tema e incentivar as pessoas a se cadastrarem”.
Durante a entrevista, Suênia destacou a Lei Pietro (Lei Federal nº 11.930/2009), que criou a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea. A legislação foi uma iniciativa do deputado Beto Albuquerque, cujo filho, Pietro, faleceu aos 19 anos antes de conseguir um doador compatível.
“Essa lei é fruto de uma luta inspiradora. Mas ainda há muito a ser feito para que as pessoas entendam a importância do cadastro. Qualquer pessoa saudável pode se cadastrar como doador de medula. Basta ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e comparecer ao Hemocentro mais próximo com um documento de identificação”, explicou Suênia.
O processo para se tornar doador é simples: o interessado realiza um cadastro e coleta uma pequena amostra de sangue. Os dados são enviados ao Redome, onde são cruzados para identificar possíveis compatibilidades. Suênia detalhou ainda que o doador permanece cadastrado no sistema até os 60 anos de idade.
Apesar de simples, a compatibilidade entre doador e receptor é um grande desafio. “A chance de encontrar um doador 100% compatível no Brasil é de uma em cada 100 mil pessoas”, alertou.
Carlos André também fez um apelo à solidariedade da população: “Doar medula é doar esperança de vida para quem precisa. Muitas vezes, o doador compatível está em outra cidade, em outro estado ou até em outro país, mas para que possamos encontrá-lo, é necessário que as pessoas façam o cadastro”.
A campanha de conscientização busca mobilizar mais pessoas a se cadastrarem como potenciais doadores, aumentando as chances de salvar vidas de pacientes que aguardam um transplante.
Em Campina Grande, o cadastro pode ser feito no Hemocentro Regional, localizado no bairro Catolé.
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