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O número de crianças e adolescentes que sofrem de transtornos de ansiedade tem aumentado nos últimos anos, levantando um importante debate sobre a saúde mental entre os jovens.
Durante sua coluna semanal na Rádio Caturité FM, a psicóloga Josiplessis Marques destacou a importância de observar o comportamento de crianças e adolescentes, principalmente no mês de setembro, quando a campanha do Setembro Amarelo promove a conscientização sobre saúde mental.
– É muito importante estarmos atentos para observar comportamentos de crianças e adolescentes de maneira preventiva, para que não desenvolvam ou não sejam tratados tarde demais transtornos de ansiedade, que começam com mudanças de comportamento e pensamentos que surgem silenciosamente. De repente, começa a haver queda no rendimento escolar, tendência ao isolamento, agressividade, o que pode estar relacionado a um transtorno de ansiedade – explicou Josiplessis.
A psicóloga ressaltou que, além da predisposição genética, o ambiente socioambiental pode influenciar diretamente no desenvolvimento desses transtornos.
“Observar como estão as relações da criança ou do adolescente na escola e em casa é fundamental. As relações familiares são a base para que todos se conheçam e se observem”, destacou.
Entre os transtornos de ansiedade mais comuns em jovens, Josiplessis citou o transtorno do pânico, que pode ser desencadeado por crises emocionais e traz sintomas físicos como falta de ar, taquicardia, tremores e medo intenso de morrer.
Ela também destacou o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que leva a comportamentos compulsivos como manias de limpeza, organização e contagens repetitivas.
“Esses transtornos geram sofrimento real, e a busca por tratamento psicológico e, em casos mais graves, médico, é essencial”, alertou.
Josiplessis mencionou ainda a importância de não subestimar a ansiedade em tempos de crise, como durante a pandemia ou após situações traumáticas, como violência doméstica ou urbana.
“O transtorno de estresse pós-traumático pode surgir e causar sintomas como insônia, alterações de humor e pensamentos obsessivos. É preciso estar atento para buscar ajuda antes que esses transtornos prejudiquem ainda mais a rotina dos jovens”, frisou.
Ao encerrar sua coluna, a psicóloga fez um apelo pela busca de tratamento e autocuidado, reforçando que cuidar da saúde mental não é fraqueza.
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