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Em Campina Grande, o número de atendimentos por mordidas de animais no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes tem crescido de forma significativa.
Segundo dados divulgados pela médica Iane Ribeiro em entrevista à rádio Caturité FM, a unidade já registrou mais de 1.400 casos de mordeduras de cães e gatos somente em 2024, um aumento de cerca de 16% em relação ao ano anterior.
A médica explicou que esse aumento pode estar relacionado a diversos fatores, como o crescimento da população de animais de estimação e a maior conscientização da população sobre a importância de buscar atendimento médico após uma mordida.
– A população tanto vem criando mais animais, como também vem ficando mais esclarecida de que deve buscar o serviço de referência, que somos nós, para melhores orientações – afirmou.
A médica ressaltou também a importância de procurar atendimento médico após qualquer tipo de mordida, mesmo que não haja sinais de infecção.
– Nossa indicação é que todos os pacientes procurem o serviço, mesmo que não haja indicação de fazer a vacina antirrábica ou o soro antirrábico, porque existem outras medidas que a gente também precisa tomar – explicou.
No hospital, os profissionais de saúde avaliam a ferida e indicam o tratamento mais adequado para cada caso. Além da raiva e do tétano, as mordidas podem causar infecções, principalmente quando causadas por gatos.
A médica também chamou a atenção para a gravidade dos casos de mordeduras de morcegos. “Com morcegos a gente tem uma indicação absoluta de se fazer tanto a vacina quanto o soro antirrábico, mesmo que a gente não saiba se esse animal tem a mordida ou não. O simples contato com esses animais, a gente já tem a indicação de fazer pela gravidade do quadro e pelo risco de ser muito elevado da transmissão da raiva”, pontuou.
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