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Foto: Ascom/Instragram
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Durante participação no programa Ideia Livre, da Rede Ita, o músico e ativista cultural Ronalisson Ferreira, o popular Roninho do Acordeon, contou detalhes emocionantes sobre o início da sua trajetória artística — marcada por referências fortes da música nordestina e um encontro que mudaria sua história: a parceria com o mestre Biliu de Campina.
Apaixonado pela sanfona desde a adolescência, Roninho se aprofundou na obra dos grandes mestres do instrumento. “Quando eu decidi ser sanfoneiro, mergulhei na obra de Dominguinhos. E ele dizia que o maior sanfoneiro era Sivuca. Então fui estudar Sivuca também. Me espelho nesses três: Gonzaga, Dominguinhos e Sivuca.”
Foi aos 14 anos, ao lado do mestre Severino Medeiros, que surgiu a primeira oportunidade de tocar com Biliu.
“Severino era amigo pessoal de Dominguinhos e foi quem me apresentou ao universo do forró de verdade. Um dia, Biliu precisava de um sanfoneiro e Severino me levou. Disse: ‘Você pode, você consegue’. E eu fui.”
Os primeiros encontros com Biliu foram pontuais, mas renderam frutos duradouros.“Biliu tinha um programa de rádio, o Fogo no Rojão. Depois, ele me convocou de vez. Disse: ‘Quer tocar comigo?’. E ali foi outra experiência, foi outra escola.”
Além de Biliu e Severino, Roninho destacou a importância de nomes paraibanos que marcaram sua formação, como Geraldo Correia, um dos maiores sanfoneiros de oito baixos no estilo choro, e Luizinho Calixto.“Campina e a Paraíba são respeitadas lá fora pelos sanfoneiros que têm. Geraldo Correia, por exemplo, era quase uma entidade no mundo da sanfona”, pontuou.
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