Durante o ciclo junino, tecidos como chita, xadrez e estampas florais ganham destaque e carregam significados culturais profundos. A chita, de origem indiana, colorida e vibrante, se enraizou na zona rural nordestina como símbolo de celebração e fartura. Já o xadrez, com influência europeia, remete à tradição das quadrilhas e ao homem do campo.

A professora Giseli Sampaio, que atua na área de moda e figurino, destaca que “a escolha dos tecidos e das estampas nas quadrilhas não é apenas estética, mas uma forma de contar histórias, celebrar raízes e afirmar identidade cultural”.

Foto: ParaibaOnline/Arquivo

Ela ressalta que, nas quadrilhas estilizadas, o figurino é planejado com cuidado — do croqui à seleção de materiais leves, adornos e cores que transmitam emoção e memória afetiva.

Assim, usar esses tecidos é mais do que se fantasiar: é reviver tradições e manter viva a essência dos festejos juninos.

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