Após morte de vereador, primeiro suplente assumirá vaga na CMJP

Com a morte do vereador Edmilson Soares, aos 73 anos, vítima de câncer, no último domingo (21), o primeiro suplente Zezinho Botafogo (foto) assumirá a vaga na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).

Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (22), Zezinho lamentou as circunstâncias que levaram à sua posse e destacou a relação de amizade construída ao longo dos anos com Edmilson Soares.

“Não era dessa forma que a gente queria, mas se Deus determinou e quis o destino que fosse dessa forma, eu estou esperando primeiramente passar o período de luto que a Câmara decretou”, afirmou.

Zezinho relembrou a trajetória política ao lado de Edmilson, com quem dividiu o início da atuação parlamentar na Casa.

“Eu tinha uma amizade muito forte com Edmilson, chegamos juntos no ano de 2001 na Câmara Municipal de João Pessoa, uma pessoa que quem conhecia e quem gozou de uma amizade com Edmilson dispensa qualquer comentário, que servia muito as pessoas”, enfatizou.

Com 5.418 votos obtidos na última eleição, o suplente agradeceu à população da capital pela oportunidade de retornar ao Legislativo municipal.

“Nesse momento a gente agradece pela generosidade da população de João Pessoa por nos conduzir a assumir o sétimo mandato na capital e isso nos honra bastante. Quando assumir o cargo, pedir às pessoas que continuem participando e colaborando com o mandato, que foi assim que a gente chegou até aqui”, declarou.

Postura na Câmara 
Afastado da administração do prefeito Cícero Lucena (MDB) desde novembro, após o rompimento do gestor com a base governista, Zezinho Botafogo foi questionado sobre a posição que irá adotar na Casa Napoleão Laureano.

“A gente lutou muito para que a gente pudesse colocar Cícero de volta no poder, junto com o partido, junto com o nosso agrupamento. Eu tinha que tomar uma decisão […] isso fez com que a gente tivesse não só alinhamento com o nosso grupo político, mas continuar defendendo o governo que vem fazendo a diferença”, argumentou.

O parlamentar também explicou as razões que culminaram no rompimento e na definição pela oposição.

“Como é natural e normal, todo mundo sabe que a gente tem algumas indicações no governo e eu fui convidado a deixar a secretaria, porque se eu não votasse nele teria que deixar. Sem nenhum problema, a gente entregou e, consequentemente, o comportamento é para que a gente seja oposição”, concluiu.