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Política
Foto: ParaibaOnline/Arquivo
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O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), comentou em entrevista as articulações políticas em curso no campo das oposições para as eleições de 2026 e defendeu o diálogo como caminho natural dentro do grupo.
Segundo ele, é esperado que existam opiniões diferentes, mas ressaltou que as conversas vêm acontecendo de forma constante entre as principais lideranças políticas do Estado.
Questionado se defende que o senador Efraim Filho seja a única candidatura apoiada pelas oposições no próximo ano, Bruno destacou que o debate precisa ser coletivo.
“Claro que não é uma decisão tomada sozinho. Primeiro, a gente exercita o diálogo. Isso é uma coisa que se fala ao longo desses últimos meses, publicamente e internamente também”, explicou.
Bruno detalhou ainda que tem mantido conversas frequentes com diversas lideranças.
“Tenho conversado constantemente. Semana retrasada estive em Brasília, com Veneziano. Depois, aqui em Campina Grande, tenho conversado com o próprio Romero. Essa semana estava despachando questões administrativas e no fim a gente separou um tempo para falar sobre política. Com Fábio, com Alcindor, praticamente todos os dias a gente trata também sobre o assunto”, relatou.
O prefeito ressaltou que sua posição não é nova e que sempre agiu com coerência ao longo da vida pública.
“Eu não sei por que isso ainda causa alguma surpresa, porque eu tenho falado sobre isso desde sempre. Para mim é uma questão até lógica. Tenho quase 15 anos de vida pública e, nesses 15 anos, uma coisa que graças a Deus eu sempre consegui construir foi coerência”, afirmou.
Ao comentar a relação com o senador Efraim Filho, Bruno destacou o histórico de amizade e respeito.
“Existe uma relação de amizade minha com Efraim que não é de hoje. Já chegou o momento de a gente não estar militando no mesmo campo político, mas existe uma relação de respeito”, pontuou.
Sobre a possibilidade de uma candidatura única das oposições, o prefeito avaliou que, no cenário atual, isso não parece viável.
“Hoje eu não vejo cenário para Efraim deixar de ser candidato, nem vejo cenário para Cícero deixar de ser candidato. A candidatura única, a preço de hoje, eu não vejo esse cenário. Pode ser que amanhã mude. Como dizia Tancredo Neves, política é como nuvem. Você olha, ela está de um jeito, quando baixa a vista e olha de novo, ela mudou”, refletiu.
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