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Política
Foto: ParaibaOnline/Arquivo
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*Vídeo: ParaibaOnline
Em entrevista, o deputado estadual Wallber Virgolino (PL) afirmou acreditar na viabilidade da candidatura do senador Flávio Bolsonaro à Presidência da República e descartou qualquer possibilidade de que o projeto seja apenas uma estratégia de fachada. Para ele, o nome do senador sempre esteve entre os quadros naturais do partido para a disputa nacional.
“Eu não acredito que seja fake. Dos nomes que a gente esperava ser alçado à vaga de presidente pelo PL, Flávio era um deles. Era Flávio, Michelle, Tarcísio, Ratinho, Zema e Caiado. Então não foi surpresa pra mim. É um nome forte, um excelente nome”, afirmou.
Wallber destacou ainda o desempenho do senador nas pesquisas eleitorais, apontando crescimento e competitividade. Segundo ele, Flávio já aparece empatado em levantamentos recentes, o que reforça a necessidade de mobilização da militância conservadora em todo o país. “Compete a cada estado, a cada político de mandato e a cada conservador fortalecer esse nome”, disse.
Na Paraíba, o deputado garantiu que seu compromisso é trabalhar para ampliar a votação do senador e derrotar o que classificou como “lulismo” no Estado. “O meu compromisso é fortalecer o nome de Flávio para que a gente consiga superar a votação de Bolsonaro aqui e derrotar o lulismo na Paraíba”, pontuou.
Questionado sobre a estruturação da chapa proporcional do PL no Estado, Virgolino adotou um tom cauteloso. Para ele, o cenário político ainda está em aberto e decisões concretas só devem ocorrer mais próximo do período eleitoral. “Esses acordos e conjunturas só vão se decidir seis ou sete meses antes da campanha. Tudo que fizer agora pode ser desmanchado lá na frente”, avaliou.
O parlamentar afirmou não trabalhar com especulações ou expectativas antecipadas, mas garantiu que atua para fortalecer o partido. “Vamos aguardar o prazo final para saber quem fica, quem sai, se o partido se fortalece ou se enfraquece. Eu trabalho para que o PL se fortaleça e consiga eleger o maior número possível de deputados estaduais, federais, além do senador e do governador”, declarou.
Sobre o último ano da atual legislatura da Assembleia Legislativa da Paraíba, o deputado foi duro ao avaliar o funcionamento do Parlamento, especialmente no que diz respeito às CPIs que propôs. Segundo ele, a influência do Executivo impede o avanço das investigações. “Infelizmente, quem manda na Assembleia é o governo do Estado. Os deputados vivem de cargos do governo, o governo sufoca a independência da Assembleia”, criticou.
Na avaliação do deputado, a falta de renovação política é um dos principais entraves para mudanças efetivas. “Enquanto o povo não aprender a votar e não escolher representantes sem rabo preso, a Assembleia vai continuar a mesma. No máximo, seis, oito, talvez dez deputados vão renovar. O resto serão as mesmas caras, as mesmas práticas”, concluiu.
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