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Foto: ParaibaOnline
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Nesta segunda-feira (15), o deputado federal Gilberto Silva (PL) avaliou a renúncia ao mandato anunciada pela deputada Carla Zambelli (PL), condenada a 10 anos de prisão pela a invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Em entrevista à imprensa, o parlamentar afirmou que a decisão foi a única saída encontrada pela deputada.
“Era a única solução que ela tinha nesse momento para tentar evitar a extradição da Itália, haja vista que ela ganhou o plenário da Câmara dos Deputados, não teve o número para cassá-la e a Suprema Corte, mais uma vez, rasgou o artigo 55 da Carta Magna”, afirmou.
Gilberto Silva também questionou a comunidade jurídica sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), entendida por ele como uma interferência no caso ao anular a decisão da Câmara que manteve o mandato de Zambelli.
“Eu faço um apelo a todos os profissionais da área jurídica: onde está na Constituição respaldo legal que a Suprema Corte poderia tomar aquela decisão, obrigando a Câmara a fazer uma cassação onde a Constituição garante de duas formas ou a mesa diretora ou o plenário da Câmara ou do Senado?”, destacou.
O deputado ainda condenou as ações do Judiciário e afirmou que o país vive sob um regime autoritário.
“É mais uma prova do regime instalado no Brasil. O que eu fico triste é ainda observar algumas pessoas defendendo esse regime. Mas faz parte, no tempo de Adolf Hitler, do ditador sanguinário nazista alemão, tinha gente que defendia ele, quanto mais aqui no Brasil”, declarou.
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