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Foto: Ascom
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Nesta quarta-feira (10), o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) voltou a criticar a condução da Câmara dos Deputados após a aprovação do texto-base do projeto da dosimetria, que reduz as penas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros condenados pela trama golpista.
O projeto, que recebeu 291 votos favoráveis, será analisado pelo Senado na próxima quarta-feira (17).
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o senador comparou o episódio ao debate da chamada “PEC da Blindagem”.
“Vocês se lembram que há cerca de três meses a Câmara dos Deputados, através de uma decisão da presidência daquela Casa, pautou a PEC da Blindagem, que passou a ser conhecida como a PEC da Bandidagem, e grande parte da população brasileira se insurgiu contra aquela indecência”, observou.
Veneziano endureceu o tom contra as tomadas de decisões da Câmara, apontando a irresponsabilidade por parte dos parlamentares.
“O Senado Federal, de forma altiva, equilibrada, não aceitou. Nós votamos à unanimidade contra a PEC da Bandidagem. E ontem, mais uma vez, de forma surpreendente, com açodamento sem precedentes, a Câmara dos Deputados, e mais uma vez através da presidência daquela instituição, vota um projeto de lei extremamente sensível diante da natureza dos fatos discutidos: a dosimetria, de forma atabalhoada”, afirmou.
Veneziano ressaltou o papel do Senado na análise do projeto, destacando a rejeição às iniciativas consideradas equivocadas.
“O Senado Federal se levanta mais uma vez para dizer que não aceitará que um debate que precisa ser feito com responsabilidade e com equilíbrio, tendo em vista as repercussões que podem advir de uma decisão mal tomada, mal encaminhada, possa ensejar”, destacou.
O senador garantiu que a discussão será feita de forma cautelosa.
“Nós vamos discutir com o tempo adequado sobre essa matéria para que nós não imponhamos uma derrota à sociedade brasileira”, garantiu.
Veneziano reforçou ainda que a Casa deverá corrigir novamente esta decisão da Câmara.
“O Senado volta a corrigir um encaminhamento completamente excrescente adotado pela Câmara dos Deputados e pelo presidente da Casa”, concluiu.
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