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Foto: ParaibaOnline
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O vereador Alexandre Pereira (União Brasil) avaliou, em entrevista à Rádio Caturité FM, os pedidos de instalação de CPIs apresentados pela oposição na Câmara Municipal de Campina Grande, afirmando que o protocolo feito pelos oposicionistas não corresponde ao discurso inicial e que há, nas últimas semanas, sinais claros de recuo diante da falta de repercussão e da percepção de que o alvo desejado não foi atingido.
Segundo o parlamentar, há uma distorção na forma como o tema vem sendo apresentado à opinião pública.
Ele explicou que “é fundamental esclarecer que a CPI protocolada pela oposição, que inicialmente visava a área da saúde, na verdade se concentra em uma entidade específica, o HELP. Importante destacar que não há denúncias de irregularidades ou desvio de recursos na Secretaria Municipal de Saúde. O pedido da CPI se restringe à análise das emendas parlamentares destinadas a essa instituição, via Conselho Municipal de Saúde.”
Alexandre afirmou ainda que tanto ele quanto o vereador Olegário foram firmes ao declarar que, caso a CPI fosse de fato instaurada, a investigação não ficaria limitada ao HELP, mas abrangeria todos os repasses feitos por meio de emendas parlamentares nos últimos cinco anos.
“Tanto eu quanto o vereador Olegário deixamos claro que, caso a CPI fosse instaurada, seria expandida para todas as entidades que receberam recursos via emendas parlamentares do município nos últimos cinco anos, incluindo aquelas que receberam verbas através de outras fontes. Acreditamos na importância da verdade, mas é crucial que a Câmara atue com base legal e não apenas em narrativas.”
Ao comentar a postura da oposição após o protocolo da CPI, Alexandre observou mudanças de comportamento e avaliou que há um movimento de retração.
Segundo ele, “não posso prever, pois depende deles. No entanto, observo um certo recuo nos últimos dias, talvez motivado pela percepção de que o pedido original não correspondeu ao alvo desejado, ou talvez pela falta de repercussão na cidade.”
Em tom de avaliação institucional, o vereador lembrou que a mera abertura de uma CPI não representa, por si só, garantia de resultados concretos.
“É importante lembrar que a instalação de uma CPI não garante resultados concretos. Em minha experiência, como relator e propositor de CPIs anteriores, vivenciei situações em que, apesar das investigações, pouco se concretizou.”
Ele citou, contudo, um caso de sucesso: “Um exemplo foi a CPI dos Combustíveis, que resultou em medidas que controlaram o aumento de preços na época.”
Alexandre também comentou o segundo pedido de CPI apresentado pela oposição, relativo a supostas irregularidades em um processo licitatório. Disse que ainda não conhece o teor completo da denúncia, mas adiantou que as informações preliminares já foram compartilhadas com a bancada da situação e demonstram transparência.
“Ainda não tenho conhecimento detalhado. No entanto, considero que seria mais fácil refutar as alegações, dada a documentação e a transparência da Secretaria nesse processo. Já esclarecemos amplamente a questão à nossa bancada, apresentando a documentação comprobatória.”
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