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Foto: ParaibaOnline/Arquivo
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O deputado estadual Wallber Virgolino (PL) adotou um tom mais moderado ao comentar as críticas direcionadas ao comunicador e ex-aliado Nilvan Ferreira, após a mobilização em solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está preso preventivamente desde o último sábado (22), depois de o sistema de monitoramento registrar tentativa de violação da tornozeleira eletrônica.
Em entrevista à imprensa, nesta terça-feira (25), Wallber afirmou que suas divergências com Nilvan não têm caráter pessoal.
“Eu não tenho nada pessoal contra Nilvan, a minha irresignação é política por todas as condutas perpetrada em relação ao PL na eleição passada e em relação à minha campanha em Cabedelo, mas pessoal não vai ter nenhuma ação minha no sentido de constrangê-lo. Sou um cara educado, sou bem criado e tenho postura de homem e assim vai ser”, disse.
Apesar de minimizar as desavenças, o parlamentar deixou nas entrelinhas a desaprovação ao movimento feito por Nilvan nas eleições passadas ao se aliar com o governador João Azevêdo (PSB).
“Depende de quais divergências, depende de qual união, se for uma união oportunista, união onde só um ganha, isso não é união. O que Bolsonaro está precisando agora são de guerreiros, de pessoas que de forma efetiva defendem os interesses dele e o que ele defende aqui fora”, ressaltou.
Wallber defendeu que aliados do ex-presidente adotem ações mais concretas.
“Ele precisa que a gente cobre de Hugo Motta a anistia, ele precisa que nós cobremos dos senadores, dos deputados federais que hoje estão no mandato que aprovem a anistia no Congresso. Estão precisando que as pautas de direita elas sejam de forma efetiva e clara defendidas. Tá defendendo falando de Alexandre Moraes, Lula em rede social sem ações concretas na prática, não adianta de nada. Então, o que Bolsonaro está precisando é que nós sejamos Bolsonaro”, cobrou.
O deputado ainda reforçou seu alerta.
“Isso vale para todos, inclusive para mim. Chega de discurso de internet, de live, chega de estar falando de Alexandre Moraes, de Lula da boca para fora e estar aqui apoiando Cícero Lucena, apoiando João Azevêdo, apoiando pessoas que tentam destruir o projeto de Bolsonaro aqui na Paraíba e destruir a direita conservadora. Eu sou direita, se a direita acabar, eu também acabo”, concluiu.
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