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Foto: ParaibaOnline/Arquivo
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Nesta quarta-feira (12), o deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL) avaliou o projeto de lei Antifacção, que endurece as penas contra o crime organizado e pode ser votado ainda hoje no plenário da Câmara dos Deputados.
Durante entrevista à imprensa, o parlamentar criticou o governo federal e afirmou que a proposta enviada pelo Executivo não reflete um verdadeiro enfrentamento às facções criminosas.
“O governo mandou um projeto pra cá onde reduz de três anos para um ano determinados crimes. Isso não é combater as facções criminosas. Vale salientar que temos um governo que disse que traficante era vítima, e um presidente que defende literalmente o assaltante de celular. Ou seja, é um presidente que anda, literalmente, com o crime”, afirmou.
Cabo Gilberto revelou que os deputados conservadores pretendem incluir no texto um ponto que classifique as facções criminosas como organizações terroristas.
“Independentemente do que o relator (Guilherme) Derrite colocar ou não no texto, nós iremos apresentar um destaque para colocar um carimbo nas facções criminosas como terroristas, que verdadeiramente são”, ressaltou.
O deputado defendeu o endurecimento das penas e o cumprimento efetivo das condenações.
“Esses arrochos que vamos votar hoje são um avanço. Aumentar o tempo de cumprimento da pena de 40 para até 70 ou 85% é importante. Não adianta aumentar a pena se o criminoso não cumpre nem metade. O criminoso tem que entender que, se cometeu um crime, vai ser pego e a mão pesada do Estado vai cair sobre ele”, enfatizou.
Cabo Gilberto também rebateu críticas sobre o texto de Derrite e minimizou a possível interferência externa, caso as organizações criminosas sejam reconhecidas como terroristas.
“Atacar a soberania é o que Lula faz ao receber ditadores, navios iranianos e ao estender o tapete vermelho para Nicolás Maduro. Atacar a soberania brasileira é permitir que 28% da população viva sob domínio do tráfico”, acusou.
O parlamentar ainda destacou que o tráfico se expandiu, passando a controlar atividades econômicas em várias regiões.
“O tráfico hoje não é só droga. Tem traficante com posto de combustível, rede de supermercados, provedor de internet e venda de gás. Por isso, quase 80% da população das comunidades cariocas aprovou a megaoperação no Rio de Janeiro. Foi um freio necessário”, acrescentou.
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