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Foto: ParaibaOnline/Arquivo
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Nesta sexta-feira (31), o deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL) detalhou as medidas defendidas pela direita para intensificar o combate à violência no país.
Na quinta-feira (30), após a megaoperação no Rio de Janeiro, o parlamentar, que integra a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, participou de uma reunião com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o líder da oposição na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL), e outras lideranças conservadoras.
O encontro discutiu a criação do “Consórcio da Paz”, uma proposta que visa integrar forças de segurança e equipes de inteligência entre os estados.
Em entrevista à imprensa, Cabo Gilberto destacou a expansão do crime organizado no Brasil.
“O narcoestado está dominando o Brasil. Nós temos hoje 30% da população vivendo sob o domínio do tráfico de drogas, dos traficantes, aqueles que o presidente da República, o senhor Lula, que infelizmente muitos paraibanos ainda têm coragem de defender, disse que eram vítimas. Esse narcoestado está avançando”, declarou.
O deputado também criticou a ADPF 635, decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que busca reduzir a letalidade das operações policiais em comunidades.
“Essa decisão da Suprema Corte, que eu venho criticando bastante, favoreceu o crime organizado e fortaleceu os traficantes e os terroristas”, pontuou.
Cabo Gilberto informou que solicitou ao presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos), uma mobilização da Comissão de Segurança Pública e de parlamentares do Congresso Nacional para garantir recursos federais para o setor.
“Reuni o presidente e pedi para que convoque toda a comissão de segurança pública da Câmara e do Congresso para focarmos na CMO e destinar uma porcentagem, mínima que seja, no orçamento do próximo ano para investir em segurança pública”, enfatizou.
Segundo ele, o objetivo é assegurar verbas obrigatórias para combater o avanço do crime organizado.
“A segurança pública precisa ter uma porcentagem fixa do orçamento da União para combater o narcoestado que está avançando no Brasil”, destacou.
O deputado ainda defendeu a união das lideranças partidárias em torno do tema.
“Precisamos que todos os líderes partidários tirem a venda dos olhos e vejam que os estados estão sendo tomados por terroristas e facções criminosas, para que possamos aprovar leis que deem condições ao Estado de retomar os territórios perdidos”, acrescentou.
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