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Política
Foto: Leonardo Silva/ParaibaOnline/Arquivo
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Nesta sexta-feira (10), o deputado federal Mersinho Lucena comentou as movimentações políticas envolvendo seu pai, o prefeito de João Pessoa Cícero Lucena (sem partido), e a sucessão estadual em 2026.
Durante entrevista à imprensa, o parlamentar afirmou que o gestor da capital também tem o direito de se colocar na disputa para o Palácio da Redenção em 2026.
“O pessoal fala muito de ‘naturalmente’ o vice quando assumir ter que ser obrigatoriamente o candidato à reeleição, eu já discordo um pouco disso. Eu acredito que para dar continuidade ao projeto exitoso do governador João Azevêdo a gente tem que pegar o melhor candidato”, destacou.
Mersinho explicou que havia uma expectativa de alinhamento político com o líder do Progressistas no estado, deputado federal Aguinaldo Ribeiro.
“A gente tinha conversado com Aguinaldo para ele fazer essa resolução dentro de casa e a gente poder avançar politicamente as conversações com o governador, com o Republicanos, e ele disse que iria ter essa conversa em novembro. Passou o final do ano, ele estendeu até o Carnaval, passou o Carnaval e estendeu até a Semana Santa, e assim foi acontecendo”, detalhou.
O deputado destacou o histórico de Cícero Lucena e defendeu que os desdobramentos da postergação fizeram com que o gestor fosse em busca de viabilidade para a sua pré-candidatura.
“Aconteceu que o meu pai começou a andar para se tornar uma opção, é a aceitação pela história dele, pelo histórico de lealdade que ele sempre teve, de fazer o bem e de ser o prefeito da capital por quatro vezes. Então, por que não questionar que ele teria o direito natural de ser candidato ao governo? Por que não esse direito do meu pai de pelo menos se colocar como opção?”, questionou.
Mersinho reforçou que não houve imposição por parte do prefeito de João Pessoa, mas uma sucessão de tentativas de diálogo.
“Em nenhum momento foi imposição, o que nós sempre conversamos foi que queríamos critérios como pesquisa, quantidade ou qualidade, nós toparíamos todos os critérios”, pontuou.
O deputado ressaltou que a quebra de acordo e o conhecimento do avanço nas articulações pela imprensa gerou o desconforto no grupo.
“O que deixou ele chateado foi saber a composição da chapa acordada entre o governador João, Aguinaldo Ribeiro e Hugo Motta pela imprensa […] não foi conversada nem com o prefeito Cícero nem com o presidente da Assembleia, Adriano Galdino, e todos eles são agentes importantes nesse processo de continuar o projeto exitoso de João Azevêdo”, enfatizou.
Questionado sobre a declaração da senadora Daniella Ribeiro (Progressistas), que acusou Lucena de traição a um acordo já firmado em favor da candidatura do vice-governador Lucas Ribeiro (Progressistas), Mersinho esclareceu que “nunca houve essas tratativas”.
“Nunca houve esse tipo de acordo porque existia uma senadora que teria o direito à reeleição. Então, como a gente vai tratar de algo lá na frente se nem eles tinham a decisão se seriam candidatos ou não. Nunca houve essas tratativas da parte da gente de Lucas ser o candidato a vice durante o processo de 2022, nem antecipado esse tipo de negociação ou acordo”, acrescentou.
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