Adriano Galdino evita sinalizar possível rompimento com a base

Nesta segunda-feira (22), o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Adriano Galdino (Republicanos), reafirmou sua pré-candidatura ao governo do estado nas eleições de 2026, destacando condições que poderão influenciar a continuidade do projeto.

Durante entrevista à imprensa, Galdino destacou o prazo que considera para avaliar sua viabilidade eleitoral.

“Nós estamos cada vez mais colocando o nosso nome como pré-candidato a governador. Agora, eu tenho dito sempre e vou repetir: eu vou colocar essa candidatura até o mês de dezembro, talvez, e vou fazer uma reflexão”, afirmou.

O parlamentar explicou que o prosseguimento da candidatura dependerá de sua competitividade.

“Se eu tiver números competitivos, ela vai para frente. Se não, vou fazer uma composição, e essa composição será discutida, será analisada em momento oportuno”, ponderou.

Galdino detalhou as condições que definirão sua decisão final.

“Eu sempre admiti que se lá em dezembro eu não tivesse 20%, a minha candidatura teria uma reflexão. Então, se eu chegar em dezembro e não conseguir os 20%, não vou insistir numa candidatura que não teve o devido apoio do meu partido, que não teve como eu esperava o apoio do governo. Então, estou numa candidatura solo para que ela possa ser competitiva, para que ela possa ser realmente uma candidatura que tenha as condições de vencer as eleições”, pontuou.

Questionado sobre um possível rompimento com a base liderada pelo governador João Azevêdo (PSB), Adriano limitou-se a dizer que tem recebido apoios.

“Tem um grupo de deputados e prefeitos que dizem constantemente: ‘Adriano, qualquer posição que você tomar, eu vou lhe acompanhar porque eu percebo que você tem as qualidades que eu quero de uma liderança política, de uma pessoa que dialoga conosco de uma maneira muito transparente, muito verdadeira’ e isso é muito bacana para a classe política como é bacana para o povo da Paraíba”, destacou.

O deputado reforçou o compromisso com a transparência em sua atuação política.

“Eu acho que todo político tem a obrigação de ser transparente, dizer quem é, o que pensa e o que pretende fazer hoje e amanhã também”, concluiu.