Política

Efraim avalia racha no governo e projeta cenário da oposição para 2026

Da Redação
Publicado em 18 de setembro de 2025 às 17:00

efraim moraes

Foto: Ascom

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O senador Efraim Filho (União Brasil) avaliou o cenário político da Paraíba com vistas às eleições estaduais de 2026.

Durante entrevista à imprensa, o parlamentar destacou que o movimento do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (sem partido), de se colocar como pré-candidato ao governo representa um enfraquecimento da base governista.

“Na verdade, é importante citar que é um racha no governo, ou seja, quem está perdendo é o governo, e Cícero vem assumir uma pré-candidatura em faixa própria, mas rachando o governo. É isso que é importante e quem mais falava sobre isso era Efraim”, afirmou.

Segundo o senador, a oposição já se preparava para esse cenário e enxerga o racha na base governista como favorável à disputa.

“Então, o que interessa é que a oposição se preparou para esse cenário com três candidaturas, que é ideal para nós da oposição. O racha no governo e a gente está preparado para disputar a eleição, ir ao segundo turno e vencer 2026”, reiterou.

Questionado sobre uma possível aproximação de Cícero Lucena com a oposição e a hipótese de abrir mão de sua pré-candidatura em favor do prefeito da capital, Efraim fez ressalvas.

“Se ele puder abrir mão para mim também… eu acho que essas conversas podem existir. Eu já estou posto, Cícero ainda tem que renunciar ao mandato de prefeito que ele recebeu da população de João Pessoa. Então, eu acho inclusive que a situação mais confortável é a nossa, que não precisamos de destino, ocupando um campo político de um grupo de oposição que tem Pedro (Cunha Lima), que tem Romero (Rodrigues), que tem nomes colocados”, pontuou.

O senador reforçou que as alianças firmadas, a exemplo do Partido Liberal (PL), não ameaça a unidade da oposição.

“Todos os movimentos que nós fizemos, conversando com o próprio Pedro, com Cássio (Cunha Lima) essa semana, eles dizem abertamente que o movimento de Efraim não quebra a unidade do grupo, porque a unidade foi exatamente essa: cada um trabalhar sua pré-candidatura para ver quem chega mais forte em outubro”, destacou.

Efraim projetou o processo de definição de um nome único do grupo oposicionista.

“Eu acho que a partir de outubro, um ano antes das eleições, eu, Pedro (Cunha Lima), Romero (Rodrigues), Bruno (Cunha Lima), Ruy Carneiro, Léo Gadelha, os deputados estaduais, aqueles que fazem oposição na Paraíba, irão se reunir para definir esse caminho”, concluiu.

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