Política

Deputado paraibano justifica voto pela aprovação da PEC da Blindagem

Da Redação de João Pessoa (Hacéldama Borba)
Publicado em 17 de setembro de 2025 às 16:50

cabo gilberto

Foto: ParaibaOnline

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O deputado federal, Cabo Gilberto Silva comentou com a imprensa nesta quarta-feira (18), a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC),que dificulta o andamento de processos criminais contra deputados e senadores, incluindo até mesmo a execução de mandados de prisão.

Conforme o paraibano, que votou favorável, explicou que a sua justificativa era simples e objetiva.

“Hoje há um super poder na República que está acima dos demais, que é a Suprema Corte, que vem rasgando a Constituição reiteradas vezes, inclusive, fechando o Congresso Nacional. Apenas votamos um texto original da Constituição, dos legisladores de 88”, disse.

O deputado ressaltou ainda que todos sabem que ele é a favor de uma nova Constituição e que a atual não fortalece o voto popular. Segundo ele, quando há votação no Congresso Nacional de alguma lei que a Suprema Corte é contra, se colocam ministros para ameaçarem parlamentares, líderes partidários e presidentes de partidos.

“O povo tem que entender que há uma ditadura judicial”, avaliou, acrescentando que não se trata de uma blindagem para os parlamentares e que quem está blindado hoje é o STF, que não tem investigação contra os ministros. “Pelo contrário, a Suprema Corte liberou todos os ladrões e corruptos pegos pela Operação Lava Jato,descondenando todo mundo.. Hoje só quem está indo para cadeia são pessoas por crime de opinião, basta observar a perseguição a pessoas ligadas ao partido de Bolsonaro”, observou.

Portanto, de acordo com Gilberto, o que está sendo votado são prerrogativas parlamentares que foram fragilizadas por conta das ações da Suprema Corte, inclusive, torce para que haja mais avanços, incluindo mudanças no artigo 55 da Constituição Federal, que trata da perda do mandato, para que o voto da população seja respeitado.

“O que não pode é povo ficar perguntando para que deputado? para que senador? Se a gente não tem como representar a votação do povo no Congresso Nacional por conta do fechamento das duas Casas por parte de uma caneta de um ministro. Então, os parlamentares têm que ter uma prerrogativa forte para representar o voto popular, senão, não adianta ter Parlamento”, argumentou.

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