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Foto: Ascom/CMJP
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A Câmara Municipal de João Pessoa foi palco de manifestações contrárias à condução do vereador Raoni Mendes (DC) como presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os postos de combustíveis da capital.
Na semana anterior, o parlamentar já havia sido alvo de críticas de colegas por demonstrar resistência inicial à instalação da comissão. Questionado, ele reafirmou o compromisso com a transparência na condução dos trabalhos.
Durante a primeira sessão da CPI, na Casa Napoleão Laureano, vereadores defenderam a eleição de um novo presidente para o colegiado. Raoni respondeu às críticas e garantiu que seguirá à frente dos trabalhos.
“Foi instalada a comissão da qual eu sou o presidente. Qualquer modificação nesse sentido, ou judicializa ou faz um requerimento à Mesa Diretora do qual muitos aqui fazem parte. Eu não tenho problema nenhum com isso, agora eu vou cumprir o que me foi designado pela Casa. Eu vou presidir a sessão”, declarou.
O parlamentar também destacou os eventuais caminhos a serem tomados diante dos questionamentos e reforçou a legitimidade da sua atuação.
“Caso vocês judicializem e a Justiça venha, já que vocês estão citando várias jurisprudências, façam a judicialização ou façam a modificação do Regimento Interno. Agora, se queremos investigar, não houve maior ato de licitude da minha parte do que convocar o Ministério Público para acompanhar pari passu, que vai designar um promotor para acompanhar as instalações”, afirmou.
Raoni ainda ressaltou sua conduta transparente na condução dos trabalhos da CPI e classificou a movimentação discordante como uma “discussão menor”.
“Não houve maior parte da minha transparência em fazer um plano de trabalho com as datas referidas, convocando a todos para sugestão de cada um para aprovar. Se queremos investigar, eu estou disposto a fazê-lo, se a gente quer apenas fazer uma discussão menor, a investigação vai seguir se vocês querem ou não”, assegurou.
O vereador frisou ainda que pretende se manter firme na função que lhe foi atribuída.
“Eu estou aqui para trabalhar, fazer a execução daquilo que me foi designado. Se a gente quer ficar nessa discussão de presidência, de relatoria, infelizmente não cabe”, criticou.
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