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Foto: ParaíbaOnline
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O senador Efraim Filho (União Brasil) comentou os desdobramentos das divergências internas na base liderada pelo governador João Azevêdo (PSB) em meio às articulações para as eleições estaduais de 2026.
Durante entrevista à imprensa, o parlamentar destacou que a saída do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (ainda no Progressistas), da legenda, consolida o cenário de rompimento.
“A decisão confirma o racha que, desde o início do ano, quem mais dizia que ia acontecer e fazia a leitura desse cenário está aqui. Então, essa discórdia que reina no governo, o desentendimento que foi além de ser um mero racha, para ter ofensas públicas, ter críticas abertas, veladas… Eu acho que cicatrizes abertas vão ficar dessa relação lá dentro do governo”, analisou.
Para Efraim, a movimentação fortalece a oposição e abre espaço para a configuração de três candidaturas competitivas.
“É claro que para toda a oposição o racha na base do governo ajuda em nossa perspectiva. Então, a chegada de Cícero ao campo da oposição para ter uma candidatura em faixa própria revela um cenário de três candidaturas. E esse cenário, dividindo a base do governo, é bom para a gente”, afirmou.
O senador, que se apresenta como pré-candidato ao governo, também ressaltou as articulações para o fortalecimento do grupo de oposição.
“Acho que a oposição fez a leitura certa do cenário. Foi para esse cenário que eu me preparei. Tenho conversado com Pedro (Cunha Lima), com Romero (Rodrigues), com Bruno (Cunha Lima) e vamos chegar cada vez mais fortes e mais competitivos na eleição do ano que vem, principalmente agora com esse cenário que eu imagino que vá ser o real: três candidaturas colocadas”, enfatizou.
Segundo Efraim, o bloco deverá chegar mais estruturado do que a base governista no próximo pleito.
“Essa confirmação da permanência da federação conosco gera um agrupamento partidário extremamente forte, com o União Brasil, com o PSD de Pedro, com o PL de Marcelo Queiroga, conversando também com o Podemos de Ruy (Carneiro), de Romero (Rodrigues) e de Leonardo (Gadelha)”, pontuou.
Ele ainda projetou vantagens estratégicas para o bloco com a detenção do comando da Federação União Progressista, como também das alianças políticas e partidárias.
“Então, provavelmente, gera um cenário em que nós tenhamos pela oposição mais tempo de televisão, mais estrutura partidária, e isso é importante, a comunicação na política, do que a própria base do governo. Será algo quase que inédito na Paraíba: a oposição ter uma estrutura maior e mais forte do que poderá construir a própria base governista”, previu.
Efraim Filho ainda reforçou sua leitura de favorecimento para oposição na disputa em 2026.
“O cenário que eu trabalho hoje é de três candidaturas. Me parece que Cícero demonstrou o interesse de ser candidato, da nossa parte e do nosso agrupamento junto com Pedro também há essa mesma vontade e, claro, o governo deverá ter seu candidato. Agora, as construções nós temos todo o final desse ano e 2026 para dialogar, mas o cenário que eu trabalho hoje é um cenário com três candidaturas”, concluiu.
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