Política

Governador reage à saída de Cícero do Progressistas e avalia base

Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2025 às 13:37

joao azevedo

Foto: Leonardo Silva/ParaibaOnline

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Nesta sexta-feira (05), o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), avaliou o cenário político na base aliada após o anúncio oficial do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (ainda no Progressistas), de que deixará a legenda.

Na noite da quinta-feira (04), Cícero reiterou sua insatisfação com o partido, que já declarou apoio ao vice-governador Lucas Ribeiro (Progressistas) para a sucessão estadual em 2026.

A saída do gestor da capital sinaliza também um possível rompimento com o grupo governista, especialmente após o convite feito pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), integrante da oposição, para que ele se una ao grupo partidário.

Durante entrevista à imprensa, João Azevêdo criticou decisões unilaterais que não consideram o coletivo.

“São decisões pessoais, projetos pessoais que estão sendo colocados em pauta. Eu faço projeto de grupo, política de grupo. O nosso grupo terá um projeto e nós vamos cobrar de todos os aliados que estejam integrados com o projeto que estamos apresentando”, afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de Cícero apoiar, ao mesmo tempo, sua candidatura ao Senado e a de Veneziano, o governador foi categórico:

“Vocês que vão avaliar se é possível estar em dois cantos. Não existe essa coisa de aceitar ou não aceitar o voto. Existe a possibilidade real de ter apoio ou não ter apoio. Não existe dois cantos. Você não vai estar num palanque pedindo voto para o adversário em cima do mesmo palanque. Vamos raciocinar”, declarou.

Diante da hipótese de Cícero deixar a prefeitura e de se filiar à oposição, assumindo o vice-prefeito Léo Bezerra (PSB), João disse que ainda não houve uma conversa com ele, mas que cobrará alinhamento com o grupo.

“Vamos cobrar de cada membro do PSB, vereadores e todas as lideranças do PSB o apoio integral ao projeto que estamos discutindo. Eu sequer conversei com o vice-prefeito. Eu preciso ouvir, saber qual será a atitude dele quando sentar na cadeira. Ainda temos muita coisa a entender pela frente. Essa discussão vai ser feita no momento adequado”, enfatizou.

O governador também reforçou o apoio ao vice-governador Lucas Ribeiro como candidato natural à sucessão estadual.

“Isso foi dito há muito tempo. O fato de eu ir para o Senado torna natural que Lucas, estando na cadeira, tenha o direito à reeleição. Esse é um direito que ninguém pode questionar, assim como nunca questionamos o direito de Cícero se reeleger em 2022, ou o meu em 2020. Esse direito é natural para quem ocupa o cargo”, pontuou.

Azevêdo ainda provocou a oposição ao comentar a possível migração de Cícero para a base oposicionista.

“A oposição só tem um único projeto. Parece que o prefeito Cícero Lucena deu a tábua de salvação para a oposição”, disse.

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