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Foto: ParaibaOnline
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O deputado estadual licenciado Fábio Ramalho (PSDB) comentou as recentes movimentações políticas envolvendo o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, e o grupo de oposição ao governador João Azevêdo (PSB).
Na noite anterior, Cícero oficializou sua saída do Progressistas e recebeu convite do presidente estadual do MDB, senador Veneziano Vital do Rêgo, para retornar à legenda, onde iniciou sua trajetória política.
Durante entrevista à imprensa, Fábio Ramalho avaliou o cenário com cautela, destacando a importância de se aguardar os próximos passos do prefeito.
“Eu acho que foi muito feliz o convite do senador Veneziano ao MDB. Da mesma forma que Cícero recebeu o convite de Marconi Perillo para estar no PSDB, tenho certeza que outras siglas também assim o fizeram o convite e eu acredito que depende agora justamente do que Cícero vai fazer: essa avaliação de oficializar a saída do PP, mas muito mais a saída do governo é justamente o que estamos aguardando para ver se realmente é essa posição de Cícero Lucena”, afirmou.
O parlamentar ressaltou que, caso a adesão de Cícero à oposição se confirme, será possível construir um debate mais sólido dentro do bloco oposicionista.
“Caso assim for, a gente pode tranquilamente fazer o debate com toda a oposição, entendendo que nós continuaremos tendo os nossos candidatos, tanto Pedro Cunha Lima como Efraim (Filho), que continuam como pré-candidatos ao governo do estado, e assim começar um debate de projeto de oposição, fazendo com que as pessoas possam entender qual o melhor projeto, aguardando claro essas especulações se concretizarem”, disse.
Para Fábio Ramalho, a chegada de novas lideranças fortalece a oposição no objetivo de romper com um ciclo de 16 anos de gestão.
“Mas foi de bom grado aqueles que vêm somar com a oposição para mostrar que precisamos encerrar esse ciclo de 16 anos para que a gente volte a falar verdadeiramente do melhoramento da segurança pública, da questão hídrica do compartimento da Borborema, da recuperação das empresas de Campina Grande, de João Pessoa, de Patos, e de outras questões administrativas”, destacou.
O deputado defendeu ainda que a estratégia da oposição seja definida com base em pesquisas de opinião, que reflitam os anseios da população paraibana.
“Eu acredito que primeiro tem que se fazer a avaliação através de números de pesquisas quali e quanti para que a gente entenda o que é que a população está querendo, qual o gestor, qual a forma que a população está esperando e como a população vislumbra: se é melhor ter dois candidatos para que tenha um debate mais amplo, para que as pessoas entendam melhor a forma de cada um poder gerir o estado, ou também se as pessoas avaliam que é melhor um confronto direto para que a gente já saia vencedor num primeiro turno”, explicou.
Técnico, Fábio Ramalho frisou que a decisão deve priorizar o eleitorado.
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