Romero Rodrigues evita firmar apoios e mantém nome à disposição para 2026

Nesta quinta-feira (28), o deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) comentou sobre as articulações em torno das candidaturas ao Senado Federal e ao Governo do Estado nas eleições de 2026.

Durante entrevista à imprensa, o parlamentar evitou firmar compromissos antecipados, mas reiterou que seu nome está colocado no debate.

“Entendimento eu não tenho nem pelo primeiro nem pelo segundo voto (ao Senado) e nem tão pouco em relação à questão de governador, onde a gente tem colocado para análise, para reflexão da população paraibana o nosso nome”, afirmou.

Romero destacou que a oposição possui alternativas consistentes, mas reforçou que também está aberto ao diálogo.

“A gente compreende que a oposição tem bons nomes, é verdade. Cito com respeito o do deputado Pedro Cunha Lima. Tem também, em igualdade, o senador Efraim Filho, mas meu nome também está à disposição para a gente dialogar sem imposição, com serenidade, e encontrar a melhor forma, o melhor caminho”, disse.

Sobre o cenário para o Senado, o deputado reconheceu a força política do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), especialmente em Campina Grande, mas ressaltou que as definições ainda dependem de amadurecimento interno.

“Em relação ao Senado da República, o nosso campo de aliança, especialmente em Campina Grande, tem uma tendência da reeleição do senador Veneziano. Mesmo assim, repito, a gente tem que definir e, quando definido, nós vamos estar comunicando de forma bastante sincera e transparente para a população paraibana”, acrescentou.

Questionado sobre uma possível aliança com Nabor Wanderley (Republicanos), prefeito de Patos, Romero tratou o assunto como mera especulação.

“Hoje, não passa de absoluta especulação. A gente fala num conjunto de pessoas que de toda forma a gente tem uma relação muito próxima de Camila (Toscano – deputada estadual), de Tovar (Correia Lima – deputado estadual), de Fábio (Ramalho – deputado estadual), mas temos que aguardar o tempo para a definição. E quando for definido, a gente vai estar comunicando à população, porque só o voto é secreto, mas o apoio é público e a gente haverá de publicar a informação”, concluiu.