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Foto: ParaibaOnline/Arquivo
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Nesta quarta-feira (26), o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba, Jackson Macêdo, comentou a decisão que permite a presença de uma equipe policial em tempo integral na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como parte do cumprimento da prisão domiciliar e para evitar risco de fuga.
A medida foi acolhida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após recomendação da Polícia Federal (PF) e parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). O reforço da vigilância ocorre diante da proximidade do julgamento marcado para o dia 02 de setembro.
Apesar das divergências ideológicas com o ex-presidente, Jackson Macêdo criticou a decisão.
“Eu acho que ele tem que ser preso. É a primeira coisa, é um preâmbulo para que não fique nenhuma dúvida sobre minha posição em relação a ele. A segunda coisa é que ele está sob monitoramento eletrônico, e essa responsabilidade do monitoramento é do sistema prisional. Que história é essa de colocar polícia dentro da casa da pessoa? Isso não faz sentido. Ou seja, o que eu não quero para mim ou para os meus, eu não quero para ninguém. Porque, se fosse contra o presidente Lula ou contra algum companheiro do PT, eu estaria aqui reclamando e dizendo que estava errado”, afirmou.
O dirigente petista reforçou que o monitoramento já deveria ser suficiente e classificou a medida como excessiva.
“O monitoramento tem que ser garantido pelo eletrônico que ele já sofre. Então, eu particularmente acho que é um excesso. A gente não pode estar concordando com isso só porque é contra um adversário”, avaliou.
Jackson Macêdo ainda recordou situações anteriores envolvendo lideranças do PT para justificar sua posição.
“O PT sofreu muito desde a Ação Penal 470 do Mensalão, passando por todo aquele processo que nós tivemos com Sérgio Moro (ex-magistrado), e sabe o que são os excessos da Justiça. Então, nesse caso em específico, quero deixar claro: eu acho que há um excesso”, concluiu.
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