Galdino reabre trabalhos legislativos e mostra preocupação com tensões em Brasília

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino (Republicanos), reabriu os trabalhos parlamentares nesta quarta-feira (6), após o recesso legislativo. Em seu discurso, ele mostrou-se preocupado com o clima de tensão em Brasília e com a predominância de discursos inflamados, possibilidade de paralisações gerais para alcance das pautas defendidas, e críticas às decisões do STF nos processos envolvendo o ex-presidente Bolsonaro (PL).

Galdino teme que o processo descambe para os parlamentos de todo país e que a Paraíba não deve ficar de fora desse acirramento político, que tem dividido o Brasil. Ele espera que seja mantida a tranquilidade, a serenidade e, acima de tudo, o respeito com os colegas e com as opiniões e ideologias.

“A gente está percebendo que o clima em Brasília tá cada vez mais tenso e com certeza o clima de lá vai chegar também à Casa de Epitácio Pessoa e a gente precisa dessa compreensão para manter o equilíbrio, respeitar as ideias divergentes para que, cada vez mais, possamos conduzir os nossos trabalhos com a pauta única de valorizar e construir uma Paraíba melhor e mais justa para todos”, disse.

Para o presidente, as correntes de direita e esquerda só tem o objetivo de afastar, cada vez mais, o povo das grandes decisões do país. Segundo Galdino, as pessoas e os políticos não precisam mais trabalhar e nem mostrar o seu papel diário.

“Bastam estar de um lado que vão ter votos de pessoas que estão desse lado, da mesma forma do outro lado – por conta desse carimbo de direita e esquerda”, refutou.

Galdino disse ainda que não existe direita e nem esquerda, mas o que existe no Brasil é uma classe rica que sempre se aproveitou das benesses do país e uma classe pobre que quer o mínimo: políticas públicas que tragam dignidade e qualidade de vida.

“Essa história de direita e esquerda é fantasia, um artifício político para fastar o povo que mais precisa de políticas públicas que possam transformar a suas realidades”, enfatizou.