Bruno Cunha Lima minimiza divergências após apoio do PL a Efraim Filho

Nesta quarta-feira (30), o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), comentou o anúncio de apoio do Partido Liberal (PL) à pré-candidatura do senador Efraim Filho (União Brasil) ao governo da Paraíba nas eleições de 2026. 

A declaração oficial foi feita pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) durante visita ao estado na última sexta-feira (25), o que gerou especulações sobre possíveis tensões dentro do bloco oposicionista, especialmente diante de diferenças ideológicas entre os integrantes do grupo.

Durante entrevista à imprensa, Bruno Cunha Lima garantiu que a oposição permanece coesa e que há um compromisso coletivo com o diálogo e a construção de uma candidatura forte para o pleito estadual.

“Primeiro, garanto que a oposição está unida! Se eu pudesse resumir numa frase: ‘todo mundo topa sentar junto à mesa e tirar uma foto’, coisa que não acontece na base do governo. Então, partindo desse pressuposto, o que tem sido naturalmente combinado desde o princípio é que todos os nomes postos, como o de Efraim (Filho), o de Pedro (Cunha Lima), o de Romero (Rodrigues), vão buscar fortalecer suas pré-candidaturas para que, no momento oportuno, todos, em sentimento de unidade, possam se sentar e definir a formação da chapa, avaliando o principal dos critérios que deve nortear essa definição: voto para ganhar a eleição. Felizmente, dentro do nosso time, temos nomes para disputar, elevar a qualidade do debate e para vencer; governar bem vencendo desafios que a Paraíba, em pleno século XXI, ainda tem. Então, não vejo esse movimento como além das quatro linhas do que tem sido combinado. A lógica da política é você fazer um movimento de unidade, e isso faz parte de uma estratégia construída a muitas cabeças”, destacou.

O prefeito ainda ressaltou que não apenas acredita na viabilidade da manutenção da unidade entre os nomes da oposição, como também apontou a experiência recente de Campina Grande como exemplo do sucesso dessa aliança.

“Não só acredito que é possível (manter a unidade do grupo), como nós estamos demonstrando que é possível, e fizemos isso em Campina. E quem está ganhando é a cidade. Então, o ponto-chave é a capacidade de diálogo, de respeito. Aquilo que nos une, que nesse caso é a Paraíba, é maior do que uma eventual diferença (ideológica)”, afirmou.