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Política
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Na última segunda-feira (21), uma nova decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçou a proibição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de utilizar redes sociais.
A decisão foi tomada após a visita de Bolsonaro ao Congresso Nacional, onde concedeu entrevistas e fez pronunciamentos com críticas à atuação do Judiciário, classificou a medida como “suprema humilhação”, reiterando a narrativa de perseguição política.
Para Moraes, as declarações do ex-presidente configuram descumprimento das determinações judiciais. Sendo assim, o ministro solicitou explicações por parte da defesa de Bolsonaro.
A visita ao Congresso aconteceu poucos dias após a imposição de uma série de medidas restritivas, na última sexta-feira (18), que incluem o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de acesso a redes sociais, direta ou indiretamente, e de manter contato com diplomatas, embaixadores ou outros investigados e réus no processo que apura articulações para o golpe.
Repercussão na Paraíba
A decisão judicial tem provocado reações entre políticos da Paraíba, principalmente entre aliados do ex-presidente.
O deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL), um dos mais apoiadores mais ativos de Bolsonaro no estado, voltou a se posicionar contra o STF.
“A Constituição Federal está sendo rasgada em praça pública e grande parte da imprensa foi censurada porque proibiram o presidente de dar entrevista. Lula deu entrevista dentro do presídio, vários marginais dando entrevista dentro do presídio e o presidente Bolsonaro sendo acusado dessa forma. Hoje é o presidente Bolsonaro, amanhã é o povo brasileiro que está sendo censurado”, declarou.
O deputado estadual Wallber Virgolino (PL) também criticou a decisão e afirmou que o Brasil vive um cenário de inversão de valores.
“Bolsonaro não está sendo humilhado. Quem está sendo humilhado é o povo de bem do Brasil. É uma ação contra Bolsonaro, é uma ação contra a liberdade, é uma ação contra a democracia, é uma ação contra a boa política […] o Brasil está de cabeça para o ar e um político honesto, um político que não tem nenhuma mágoa na sua vida política está sofrendo da forma que está”, avaliou.
Em Campina Grande, o vereador Alexandre Pereira (União Brasil), conhecido como Alexandre do Sindicato, também saiu em defesa do ex-presidente, e classificou a medida como ditatorial.
“Eu digo que é lamentável, em virtude de que ele não fez nenhuma postagem nas suas redes sociais. Isso é algo que a gente não consegue entender, mas infelizmente estamos vivendo um estado de exceção e a ditadura da Toga tem perdurado aqui, mas muito em breve isso cairá”, destacou.
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