Política

Parlamentares divergem sobre veto presidencial ao aumento de deputados federais

Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2025 às 14:41

Foto: Leonardo Silva/ParaibaOnline

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Nesta quinta-feira (17), os parlamentares paraibanos, deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL) e deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos), comentaram o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à proposta que aumentaria o número de deputados federais. A medida teve como base os dados do Censo Demográfico de 2022, que apontaram necessidade de mudanças na distribuição das cadeiras entre os estados.

Cabo Gilberto criticou a aceitação dos dados do último Censo como referência para redistribuição de cadeiras e afirmou que a atual Constituição Federal tem sido constantemente desrespeitada.

“Já me posicionei contra a decisão do STF. Não tem na Constituição Federal nenhum artigo que obrigue o Congresso a legislar por determinação do Supremo. Por isso, estou levantando o tema de uma nova Constituição, urgentemente, porque essa não está sendo respeitada. O Censo de 2022 foi comprometido pela pandemia, como expliquei ao justificar meu voto contra o aumento de parlamentares. Eu votei contra, respeitando a maioria que foi favorável. Faz parte. Cada um defende o que acha melhor […] minha sugestão era modificar a Constituição e colocar a redistribuição das cadeiras só para o próximo Censo. Vamos aguardar os desdobramentos, mas sou totalmente contrário ao aumento de parlamentares”, declarou.

Na contramão, Adriano Galdino, aliado do presidente Lula na Paraíba, se posicionou contra o veto presidencial. Segundo o presidente da Assembleia Legislativa, o estado sairia prejudicado, perdendo representatividade e recursos.

“Já dialoguei com o presidente Hugo Motta no sentido da minha posição para derrubar esse veto. Acho prejudicial à Paraíba. A gente perderia dois deputados federais, o que significa menos representatividade, menos força para reivindicar projetos e recursos. Seriam cerca de R$ 200 milhões por ano que deixaríamos de receber por meio das emendas parlamentares. Além disso, perderíamos seis cadeiras na Assembleia Legislativa”, pontuou.

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