Couto critica tensão entre Congresso e governo e defende foco nas pautas sociais

*Vídeo: ParaibaOnline

O deputado federal Luiz Couto (PT/PB) comentou, em entrevista à imprensa, temas centrais do cenário político nacional, destacando o lançamento de novos investimentos federais no Nordeste, as tensões entre Congresso e Executivo, a formação da chapa proporcional do partido e as perspectivas do PT na Paraíba.

Segundo o parlamentar, o governo do presidente Lula tem reforçado o compromisso com as regiões mais vulneráveis do país.

“É importante o progresso e o desenvolvimento que esse lançamento representa. Lula está levando recursos principalmente para o Nordeste, porque é onde estão os maiores desafios e mais trabalho para as pessoas”, afirmou.

Couto também se posicionou sobre o recente impasse envolvendo o Congresso Nacional e o governo em torno do IOF, criticando a falta de harmonia entre os Poderes.

“A Constituição prevê que os Poderes devem agir de forma harmônica, mas há setores do Parlamento querendo impor decisões, atropelando acordos firmados”, declarou, ao comentar a judicialização do tema pelo Supremo Tribunal Federal.

Sobre o futuro do PT na Paraíba, o deputado disse esperar uma nova postura da presidente eleita do diretório estadual, Cida Ramos, com mais presença e diálogo com as bases.

“Esperamos que seja diferente da atual gestão, que ficava em João Pessoa e não visitava o interior”, pontuou.

Indagado sobre a composição da chapa proporcional para a Câmara Federal, Couto evitou citar nomes, mas sinalizou que o debate ainda está em construção.

“Eu estou pensando mais no povo. A discussão sobre nomes será feita após o diretório estadual se reunir. Há muita gente que quer ser candidato, mas que não tem compromisso com as causas do povo. Precisamos ter esse cuidado”, afirmou.

Com relação às eleições majoritárias, Luiz Couto não descartou apoiar um nome alinhado ao presidente Lula para o Senado, mas frisou que o partido ainda não tomou nenhuma decisão.

“Tem um segmento do PT que defende candidatura própria. Se houver um acordo com o presidente Lula, vamos avaliar”, concluiu.