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Foto: ParaibaOnline
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Durante sua participação na Rádio Caturité, o professor Hermano Nepomuceno fez um forte diagnóstico sobre os impasses que dificultam o avanço econômico e social do país.
Para ele, o governo federal tem enfrentado um processo de “fritura política” semelhante ao que ocorreu em gestões anteriores, como as de Lula e Dilma, o que compromete o cumprimento do programa eleito nas urnas.
*Vídeo: ParaibaOnline
“O presidente foi eleito com o compromisso de colocar o pobre no orçamento. Mas há uma resistência enorme a isso. A ganância é grande demais”, afirmou Hermano, ao criticar o comportamento de parte do Congresso Nacional, que segundo ele, atua como se cada deputado ou senador fosse presidente da República. “Eles querem controlar o orçamento do país, fragmentando recursos que poderiam ser destinados a grandes obras em benefício de toda a população”, completou.
O professor também apontou as desonerações fiscais concedidas durante a pandemia como outro obstáculo à justiça tributária. “Essas concessões se justificavam no confinamento. Mas, por que mantê-las agora? Principalmente com setores novos, como os bancos digitais e as bets, que lucram fortunas e geram poucos empregos. Eles precisam pagar impostos como todos nós”, defendeu.
Outro ponto criticado por Hermano foi a alta taxa de juros imposta pelo Banco Central. “Temos a maior taxa de juros do mundo. Cada ponto na Selic representa 60 a 70 bilhões a mais em juros por ano. Esse dinheiro poderia estar sendo investido em infraestrutura, saúde, educação”, afirmou. Ele ainda levantou questionamentos sobre os vínculos do ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com o setor bancário privado, sugerindo um possível conflito de interesses.
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