Política

Ricardo Coutinho reafirma pré-candidatura a deputado federal e critica aliados

Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2025 às 12:30

ricardo coutinho

Foto: ParaibaOnline

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O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PT), voltou a confirmar sua disposição em disputar uma vaga na Câmara Federal nas eleições de 2026. A declaração foi dada durante participação no programa Ideia Livre, da Rede Ita, exibido na última quarta-feira (18).

Ricardo justificou a decisão como parte de um movimento para fortalecer a base de apoio ao presidente Lula no Congresso Nacional.

“Eu creio que, para o presidente Lula alcançar a reeleição, é preciso que tenha um Congresso mais qualificado e uma representação de apoio bem maior. Tomei essa decisão em função disso e acredito que existe um pedaço do eleitorado que pode fazer com que o PT eleja dois deputados federais”, afirmou.

Críticas a João Azevêdo

Durante a entrevista, o ex-governador também fez críticas ao atual governador João Azevêdo (PSB), seu ex-aliado. Ricardo classificou a relação como uma “decepção”, analisou o desempenho político de Azevêdo e afirmou que o governo estadual perdeu conteúdo.

“Eu tenho uma decepção em relação a isso. Acho que a Paraíba preservou o nome de algumas coisas, mas o conteúdo reduziu demais. Estou plenamente convencido de que tenho que olhar para frente. Não vou fazer disso minha principal disposição. Minha disposição está em ajudar o presidente Lula a governar esse país, derrotar a extrema-direita e entregar muito mais do que estamos entregando”, comentou.

Cobrança por posicionamento político na Paraíba

Ao falar sobre o cenário político local, Ricardo Coutinho cobrou mais firmeza e clareza dos aliados de Lula na Paraíba. Segundo ele, falta aos políticos da base do presidente no estado um posicionamento público mais explícito.

“Eu saí candidato a deputado federal para sinalizar ao PT Nacional e ao presidente Lula que eles poderiam montar o palanque que quisessem, desde que apoiem verdadeiramente o presidente. O que eu acho que não dá é você praticamente esconder publicamente a sua postura. Por uma questão de respeito, é preciso dar a César o que é de César”, avaliou.

O ex-governador reforçou que vai respeitar a chapa majoritária que for articulada pelo PT Nacional, mas adiantou que seguirá cobrando engajamento de todos que se dizem aliados de Lula.

“Eu estou saindo federal para sair da discussão de campanha majoritária. Vou respeitar a chapa que for construída, mas política é ter posição, é ter postura. Política é isso”, concluiu.

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