Política

Aumento do Fundo Partidário repercute entre lideranças políticas da Paraíba

Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2025 às 12:56

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Foto: Agência Brasil

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Na última terça-feira (17), o Congresso Nacional derrubou um veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, com isso, garantiu um aumento de R$ 164,8 milhões no Fundo Partidário para este ano. O impacto financeiro foi calculado pelas consultorias de Orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado.

Na Paraíba, o tema gerou reações de líderes de diferentes espectros políticos. O presidente estadual do PSB, governador João Azevêdo, o presidente estadual do PL, Marcelo Queiroga, e o presidente do PT na Paraíba, Jackson Macêdo, comentaram a decisão.

Ao ser questionado, o presidente estadual do PSB, João Azevêdo, destacou que a decisão cabe ao Congresso, mas defendeu campanhas eleitorais com menos custos.

“O Congresso é quem dá a palavra final nesse processo. Eu sou defensor de campanhas mais baratas, porque isso amplia a possibilidade de renovação política. Confesso que não acompanhei os detalhes dessa votação, mas defendo que os gastos com campanhas não ultrapassem limites razoáveis, principalmente quando envolvem recursos públicos”, disse.

O presidente do PL na Paraíba, Marcelo Queiroga, defendeu o uso racional dos recursos e cobrou uma fiscalização rigorosa.

“É preciso haver fiscalização por parte da Justiça Eleitoral, porque estamos falando de dinheiro público. No fim das contas, esse recurso sai dos cofres do Brasil, seja por financiamento estatal, seja, como era antes, através de financiamento privado, que, muitas vezes, buscava retorno lá na frente, com acesso ao orçamento da União. Precisamos reduzir o custo das campanhas, que são muito caras, e o uso do fundo tem que ser feito de forma responsável”, pontuou.

O presidente estadual do PT, Jackson Macêdo, também reforçou a importância da fiscalização.

“O debate não deve ser só sobre o valor. O mais importante é garantir que o dinheiro seja bem aplicado. Infelizmente, a gente sabe que tem partidos que usam esses recursos para custear despesas que não têm ligação direta com a atividade política. Por isso, defendo uma fiscalização mais próxima por parte do Tribunal Superior Eleitoral”, declarou.

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