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“Nós já estamos nas ruas e fazendo o movimento e a oposição faz um golaço ao terminar 2024 melhor que o governo em termos de articulação política”.
A declaração é do presidente do União Brasil, senador Efraim Filho, ao fazer um balanço sobre o desempenho das forças de oposição na Paraíba e o que marcou esse pleito, que foi a vitória do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, que foi reeleito vencendo o candidato Johny Bezerra apoiado pelo governador João Azevedo (PSB).
Para o senador, a eleição de Bruno em Campina Grande foi muito simbólica ao fazer o enfrentamento de uma máquina administrativa do Estado e o governo terminou saindo com uma derrota de quase 40 mil votos.
Ele acredita que o município foi o herói da resistência e por isso há, sim, condições de fazer enfrentamento ao governo na sucessão estadual e vencer as eleições em 2026.
O próprio senador destacou em entrevista concedida à imprensa nesta quinta-feira (26), que pode ser um dos candidato ao governo nas eleições de 2026, mas que isso faz parte de uma construção, até porque têm outros nomes a exemplo do de Pedro Cunha Lima (PSDB) e de Romero Rodrigues (Podemos) – e ainda outros que poderão vir a se somar ao rol dos oposicionistas, mas que ele não será empecilho para construção de outros acordos.
Segundo Efraim Filho, no momento da escolha, o melhor nome irá disputar as eleições, fato este que diferencia a oposição do governo, pois eles têm unidade de linguagem e pensamento comum.
“Acredito que essa é a unidade que nós temos: a construção que poderá ser feita, inclusive com elementos que podem vir de um eventual rompimento com o governo, que não se entende e vir a somar-se com a oposição”, observou.
Contudo, o senador faz uma advertência que 2026 vai depender muito de um cenário que está indefinido porque não se sabe se o governador João Azevedo sai do governo para disputar o Senado Federal ou se fica para apoiar o seu sucessor, o que poderá fazer com que o Republicanos fique sem espaço e vá para oposição por não ter a cabeça de chapa.
“A primeira pedra do tabuleiro tem que ser mexida pelo campo do governo. Se João sai ou se João fica e nós vamos estar aqui com o nosso xadrez esperando para o movimento que ele fizer, a gente saber dar a contrapartida”, avalia.
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