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O deputado estadual Wallber Virgolino se disse contra ao uso de câmeras corporativas somente para os policiais e defende que a medida seja adotada também para os políticos e outros agentes públicos, a exemplo de ministros, presidentes de STF, TSE e STJ e presidente da República.
“Se a câmera na atividade policial é boa, pergunte aos ministros e ao presidente Lula se eles querem câmera no paletó deles? Se eles quiserem, é bom para a Polícia. Se essas autoridades disserem que é bom, eu boto dez câmeras em mim”, enfatizou.
O deputado argumentou que vigora na Constituição Federal, o princípio da presunção de inocência para o cidadão normal e que tacitamente e de forma abstrata existe um princípio de culpabilidade presumida para o policial.
“A presunção de inocência diz que o cidadão é inocente até que se prove o contrário. Na culpabilidade presumida, o policial é culpado até que se prove a inocência. Então, imagine essa classe política que criou a narrativa de que o policial é arbitrário e desonesto? Que a arbitrariedade e a desonestidade são regras na Polícia? Tem essa narrativa hoje no Brasil”, destacou.
O deputado explicou ainda que o policial tem que verbalizar de forma dura, assim como na ação e reação e com uma câmera, muitas narrativas serão criadas.
“Vai ser o fim da Polícia, vão afugentar, vão encurralar o policial e nenhum vai querer ir para a rua para colocar sua vida, seu emprego e sua liberdade em risco. Os grandes policiais que conhecem os criminosos e têm a coragem de agir, não vão mais querer trabalhar e vão virar burocratas. Me cobrem isso daqui a cinco anos”, avaliou.
Segundo ele, isso não só vai acontecer nos grandes centros do país e que na Paraíba não será diferente. Ele disse que a Polícia paraibana já não quer mais trabalhar porque ganha pouco e estão sobrecarregados, imagine agora filmados.
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