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Ao longo de 116 páginas, a Polícia Federal demonstrou e fundamentou argumentos e provas para respaldar o indiciamento da 1ª dama de João Pessoa, Lauremilia Lucena; de sua filha Maria Janine Lucena, secretária executiva da Saúde; da vereadora Raissa Lacerda (PSB) e mais nove pessoas.
O grupo é acusado de integrar uma organização criminosa (Ocrin) que visa influenciar as eleições pessoenses.
É oportuno frisar que essa investigação está no âmbito eleitoral, frutos das operações Território Livre (três fases) e Mandare, cujos focos foram a apuração do aliciamento violento de eleitores, bem como a concessão de cargos e vantagens na administração municipal em troca do ´zoneamento´ de áreas para obtenção de apoios eleitorais e inacessibilidade para outras candidaturas.
A certa altura do relatório da PF, assinala-se que “se o crime organizado não assalta diretamente os cofres públicos e se as pessoas ligadas à Administração não oprimem e controlam a comunidade, um faz as vezes do outro”.
“Desse modo – segue o documento – tem-se dinheiro público financiando o poder do crime organizado e este obrigando à comunidade a perpetuar o político no poder”.
“Trata-se de uma relação de mutualismo e que a finalidade, de ambas as partes, é de se manter no poder, seja ele paralelo ou oficial”, atesta a PF.
“Eu sempre disse que repudio qualquer ilação sobre esse processo jurídico, que obviamente tem um objetivo político. Mas sempre confiamos na justiça, e continuaremos confiando. E na também justiça de Deus”, reagiu Cicero Lucena sobre o concluído inquérito da PL.
À ótica do prefeito, essa apuração “é um instrumento eleitoreiro praticado por nossos adversários”.
*notas da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.
Para ler a edição completa desta sexta-feira, acesse aqui:
https://paraibaonline.com.br/arimatea-souza/noticias/mudanca-no-cnpj/
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