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O Plenário do Supremo Tribunal Federal formou maioria para descriminalizar o porte de maconha para consumo pessoal.
O julgamento sobre o tema será concluído na sessão desta quarta-feira (26).
Para o senador Efraim Filho (União Brasil), que relatou a PEC das drogas, a decisão do STF se afasta daquilo que pensa e defende a sociedade brasileira, que 70% dos brasileiros são contrários à descriminalização das drogas e que diversas pesquisas foram publicadas durante a votação no congresso sobre o tema.
Segundo ele, os brasileiros são contra porque ela impacta em três pilares da sociedade: família, saúde pública e segurança.
“Na família, só quem convive sabe o quanto é nocivo e destrutivo para o dependente, aumento de violência doméstica, roubos e furtos; na saúde pública, o estado não está preparado. Os centros terapêuticos estão praticamente esgotados com a atual demanda, imagina a que virá porque é inegável que a descriminalização trará mais casos de dependência”, destacou.
Em relação a segurança, o senador avalia que como a droga continua sendo ilícita porque não se compra em qualquer lugar, numa farmácia, mas sim diretamente do tráfico e isso será financiar o crime organizado, que é responsável pela escalada da violência, que assola as cidade brasileiras, em especial, as paraibanas.
“Por esses motivos é que nós temos divergências quanto ao julgamento do Supremo Tribunal Federal e pretendemos que o Congresso Nacional siga na votação da PEC com a ampla e sólida maioria para ir contrário ao caminho do STF. Enquanto a suprema corte defende a descriminalização das drogas, o Congresso é contra”, enfatizou.
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