Política

Líder da oposição fala sobre ação ganha na Justiça para instalar CPI do Padre Zé

Da Redação de João Pessoa (Hacéldama Borba)
Publicado em 11 de junho de 2024 às 14:38

george morais

Foto: ParaibaOnline

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O líder da oposição na Assembleia Legislativa da , o deputado George Morais (União Brasil) teve o mandado de segurança concedido pela Justiça para instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito denominada de Padre Zé, para investigar os atos ilícitos na utilização de verbas públicas destinadas ao Hospital Padre Zé.

“A Justiça reconheceu os argumentos apresentados pela nossa bancada. Trata-se da apuração de desvios da ordem 140 milhões de reais, retirados daqueles que mais precisam para programas humanitários. Como líder da oposição, tenho a certeza que o Tribunal de Justiça reconhece que estamos no caminho certo, de que é necessária a investigação e seguiremos neste sentido para que ela seja instalada e o Poder Legislativo possa contribuir com tão importante investigação”, disse.

A ação teria sido impetrada pelo líder da oposição no Ministério Público, após a retirada da assinatura do deputado Bosco Carneiro (Republicanos), quando o processo de pedido já estava em andamento na Casa, o que não seria válido porque Bosco teria infringido um artigo do Regimento Interno. A CPI teve as 12 assinaturas necessárias para o procedimento de instalação.

O desembargador Leandro dos Santos concedeu a liminar pleiteada para determinar que o impetrado adote as providências necessárias à criação e instalação de comissão parlamentar de inquérito formalizada por meio do Requerimento nº 9.707/2023 (CPI do Padre Zé), no prazo máximo de 72 (setenta e duas horas).

“Registro que as CPIs não têm o papel apenas de “apurar coisas erradas”, mas também de fazer diagnósticos dos problemas e apontar soluções para que fatos como os que estão sendo apurados no Hospital Padre Zé não se repitam, bem como, demonstrar que os parlamentares eleitos pelo povo têm interesse zelar pelo dinheiro público, de modo que tal missão não pode ficar restrita ao âmbito policial”, despachou o desembargador

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