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“A mulher na política sofre muito”. O desabafo é da deputada estadual Cida Ramos, uma dos pré-candidatos a disputar a Prefeitura de João Pessoa pelo Partido dos Trabalhadores, que vai ter que enfrentar a deliberação da Executiva nacional, que decidiu pelo critério de pesquisa para definir o candidato do partido, entre ela e o deputado Luciano Cartaxo.
A deputada preferia as prévias e se disse contra a pesquisa porque, segundo ela, não é um critério definidor de candidatura, porque isso termina substituindo o partido. “Em última instância, se o critério é quem está melhor, pra que ter partido? Vota-se em quem está em primeiro lugar”, avalia.
Apesar de o PT Nacional ser presidido por uma mulher, a deputada Gleisi Hoffmann, Cida Ramos não recebeu o apoio influente dela, muito embora não tenha se mostrado ressentida, até porque são amigas de longas datas e disse ter conversado muito com a presidente.
“Infelizmente, esse elemento, que eu acho importante porque o PT teria a única mulher pré-candidata a prefeita, num espectro que a gente observa que é só masculino. Eu considerava importante ter essa representação feminina”, argumentou.
Para a deputada, a mulher na política sofre muito e por isso tem que matar um leão por dia, o que a anima para mudar essa cultura.
“Por isso foi que eu entrei nesse processo. Eu faço política para mudar as coisas. Eu sou professora da universidade, deficiente e no último grau da carreira, mas foi a política que me fez entender como pessoa humana e é por isso que eu faço política para enfrentar o preconceito, a discriminação para poder construir dias melhores”, ressaltou.
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