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Há aproximadamente um mês, literalmente o ´tempo fechou´ para o secretário de Educação do Estado, o cearense Antônio Roberto de Souza, a partir de ataques públicos desfechados pelo partido (Republicanos) que respaldou a sua indicação e a sua ´importação´.
“Secretário de governo tem que ter ponto de equilíbrio (…) Se o governador demiti-lo, vai estar acertando (…) Opino pela saída. Eu assino em baixo e em branco”, declarou no período referido o deputado estadual Jutay Meneses, do Republicanos.
Anteontem, como divulgado neste espaço, a majoritária bancada governista novamente fez uso da ´distração´ do que restou na oposição para converter a convocação do secretário de Educação ao plenário – engendrada pela própria base governista – num formal convite.
“A oposição cochilou”, cutucou o deputado Branco Mendes, do REP.
O próprio João Azevedo se permitiu comentar a ´cambalhota´ de sua bancada: “É natural. Da mesma forma que um deputado apresentou um requerimento solicitando que fosse feita uma convocação, a liderança do governo apresentou um requerimento para transformar em convite”.
Ato contínuo, o governador encaminhou para mudar de assunto: “Vamos tratar de educação?! Vocês têm uma ânsia para a discussão de uma pauta que não é importante e que já passou. Essa é a grande verdade”.
Avesso a entrevistas, o titular da Secretaria de Educação soltou a voz ontem e ao encadear palavras emoldurou o seu perfil.
Para começo de conversa, Roberto Sousa disse que não acompanhou de perto, nas últimas semanas, a polêmica em torno da Pasta que dirige, sob a alegação de que estava “muito focado no trabalho (e que não teve) nem tem tempo de observar o debate político em torno disto”.
Em seguida, ele destinou um recado a aliados e opositores: “Recomendo aos críticos que procurem a Secretaria de Educação”.
“Estou à disposição para os esclarecimentos necessários em qualquer ocasião”, assinalou o secretário, sem confirmar que vai atender ao agora ´convite´ para ir ao plenário da ALPB.
À ótica do secretário, “a Assembleia corrigiu o equívoco cometido com a convocação (dele) lá atrás (começo de abril)”.
“Não tenho dificuldade de dialogar com ninguém, até porque nós temos muita coisa para mostrar”, grifou.
Roberto Sousa sublinhou que “estamos mexendo em estruturas políticas cristalizadas” da cultura política estadual.
O secretário de Educação da Paraíba enveredou por um discurso narcisista, mesmo que eventualmente ele esteja integralmente correto, até porque ninguém é bom juiz em causa própria.
De saída, ele alvejou o seu colega de secretariado, Claudio Furtado, atual secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, e seu antecessor na SEC.
“E, se avaliar que eu estou há 1 ano e 3 meses no cargo, eu acho que, em 1 ano e 3 meses, nós fizemos mais do que qualquer outro secretário ao longo da história da educação da Paraíba. É só olhar os números”, acentuou Roberto Sousa.
*com informações da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.
Para ler a edição completa desta sexta-feira, acesse aqui:
Aparte: Secretário mutila antecessores na Paraíba (paraibaonline.com.br)
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