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A sessão desta quarta-feira (24) na Assembleia Legislativa da Paraíba começou sob um clima tenso e de muita discussão entre a bancada do governo e da oposição por conta do não comparecimento da secretária executiva da Educação, Poliana Loreto, que foi convocada pelos deputados para prestar esclarecimentos sobre o desenvolvimento da Pasta no Estado.
A secretária teria justificado que iria viajar a São Paulo a serviço do governo e por isso não poderia comparecer à audiência. A oposição revelou que a passagem da secretária foi comprada de última hora e que ela teria negligenciado a convocação parlamentar, descumprindo um ato do regimento interno. Portanto, ela seria acionada por crime de responsabilidade conforme artigo 53 da Constituição Estadual.
O autor do requerimento, George Moraes (União Brasil), considerou a justificativa da secretária falsa. Segundo ele, a secretária usou de uma manobra para não comparecer porque comprou a passagem quando já havia sido convocada, o que configurou uma “clara tentativa ardilosa, deliberada de fugir do debate”.
Para o deputado Wallber Virgolino (PL), a justificativa foi “chula” e que acionou a justiça contra a secretária Poliana Loreto.
“Ela desmoralizou o Parlamento, uma vez que a convocação foi aprovada por unanimidade. Isso não se faz. A Assembleia é um Poder importantíssimo na democracia brasileira, mas do jeito que está se portando aqui, é como se fosse um puxadinho do governo do Estado”, disse.
O deputado disse ainda que juntou todas as provas, encaminhou ao Ministério Público para que a secretária seja responsabilizada.
“Nós temos que chamar o feito a ordem desse estado e não admitir esse tipo de conduta. Isso envergonha a mim como deputado e com certeza ao povo paraibano também”, avaliou.
Os deputados da oposição tentaram ainda colocar em votação a justificativa da secretária, se aceitavam ou não numa deliberação colegiada, mas restou ao presidente da Casa, deputado Adriano Galdino (Republicanos) amenizar o clima e decidiu não acatar a votação, lembrando que a Mesa Diretora já havia aceitado a justificativa.
“Vocês estão fazendo disso um cavalo de batalha desnecessário. Vamos ter um pouco de equilíbrio. Ela está apresentando o governo em um grande evento em São Paulo. Se ela não vier na próxima convocação, eu coloco em votação”, garantiu o presidente.
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