A Justiça da Paraíba concedeu prisão domiciliar ao médico Fernando Cunha Lima, condenado a 22 anos por estupro de vulnerável contra duas crianças.
A decisão foi assinada pelo juiz Carlos Neves da Franca Neto após a defesa alegar que o pediatra possui problemas de saúde que não poderiam ser tratados dentro da unidade prisional.
O médico deixou a Penitenciária Especial do Valentina de Figueiredo e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. Entre as exigências impostas pela Justiça estão permanecer em casa em tempo integral, apresentar laudos médicos atualizados a cada sessenta dias e só sair para consultas mediante autorização, exceto em emergências.
Fernando Cunha Lima foi preso em março, após ser considerado foragido desde novembro de 2024, quando teve a prisão decretada. Ele responde a várias acusações de estupro de vulnerável, feitas por pacientes e ex-pacientes, incluindo relatos que surgiram após a primeira denúncia formal feita em julho de 2024.