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Foto: Reprodução/Redes sociais
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Nesta segunda-feira (01), o diretor do Presídio do Róger, Edmilson Alves, comentou a morte do jovem Gerson de Melo Machado, conhecido como “Vaqueirinho”, que sofreu um ataque de uma leoa no Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), em João Pessoa, no domingo (30).
Em entrevista à imprensa, Edmilson lembrou que o jovem tinha contato frequente com o presídio e apresentava um quadro que, segundo ele, exigia tratamento especializado.
“Na semana passada a gente falou tanto de Vaqueirinho. Eu fiz um vídeo, inclusive, que ele já tinha passado pelo presídio e era uma pessoa que precisava de ajuda, de tratamento, o local dele não era o presídio e a justiça decidiu que ele iria para o CAPS, mas o CAPS não segura, ele fugiu”, afirmou.
Segundo o diretor, o histórico do jovem evidenciava sua vulnerabilidade.
“Para a gente do Rogér, para todo mundo, Vaqueirinho tinha 16 passagens, eram 10 no presídio de maior e seis no de menor. Ele não conhecia outra vida senão a prisão. É um preso institucionalizado”, destacou.
Apesar disso, Edmilson defendeu que os órgãos envolvidos atuaram dentro de suas limitações.
“A justiça fez a sua parte dentro do possível, o sistema penitenciário fez a sua parte”, pontuou.
O chefe de disciplina do Presídio do Róger, Ivison Lira, também comentou o caso e classificou o episódio como previsível diante da falta de acompanhamento adequado a Gerson.
“Era uma tragédia anunciada. Vaqueirinho sem o devido acompanhamento e tratamento, na rua, está aí o resultado. A gente via que o raciocínio dele era de uma criança de 5 anos. Tudo era condicionado a troca com bombons ou algo do tipo para ele não se rebelar”, revelou.
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