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						Foto: Imagem de arquivo - Secom/PB
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Após a megaoperação no Rio de Janeiro que culminou na morte de 121 pessoas, entre elas quatro policiais, forças de segurança de todo o país entraram em estado de alerta diante da possibilidade de fuga de criminosos ligados ao Comando Vermelho ou outras facções.
Na Paraíba, uma força-tarefa foi criada pelas polícias do estado em parceria com as forças de segurança do Rio de Janeiro. O objetivo é intensificar o enfrentamento à criminalidade e facilitar o monitoramento e a prisão de possíveis foragidos.
Em entrevista à imprensa, o coronel Timóteo, da Polícia Militar da Paraíba, afirmou que o estado já vinha se antecipando às ações de combate ao crime organizado.
“A gente já se antecipou a essas situações de combate ao crime. A gente sabe que o Sudeste vem implementando um trabalho mais forte, como São Paulo e Minas Gerais, e agora, com essa operação no Rio de Janeiro, a gente já sabia que ações na área do Nordeste poderiam e deveriam ser implementadas. A gente se antecipou com a chegada dos nossos novos militares”, afirmou.
Segundo o coronel, o planejamento foi reforçado com a colaboração dos comandos regionais da Paraíba.
“A gente fez todo um esforço juntamente com os comandantes regionais para que pudessem implementar um policiamento já com esses novos policiais. Então, a partir disso, foi lançado um plano. O comandante regional reuniu todos e determinou que a gente fizesse esse trabalho junto a eles”, destacou.
O trabalho conjunto entre as forças de segurança da Paraíba e do Rio de Janeiro envolve o repasse de informações e ações integradas de inteligência.
O coronel Timóteo também ressaltou o investimento do Governo do Estado em equipamentos e capacitação de agentes.
“A gente se capacita, a gente traz investimentos, como o próprio governo tem feito, de armamentos, de EPI e também de qualificação, para que o policial militar tenha condições de neutralizar sem tirar a vida”, explicou.
Apesar do preparo, o coronel reconheceu os riscos próprios às operações de confronto.
“Mas, infelizmente, se acontecer um enfrentamento e o poder de fogo for praticamente igual ao da Polícia Militar, consequentemente haverá baixas, e esperamos que não seja na Polícia Militar”, acrescentou.
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