Policial

Paraibano confessa assassinato de garota de programa em São Paulo

Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2025 às 22:43

polícia militar paraiba

Foto: Imagem de arquivo - Secom/PB

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Um pedreiro de 47 anos, preso na manhã desta quinta-feira (23) na zona rural de Diamante, no Vale do Piancó, Sertão da Paraíba, confessou ser o autor do assassinato de Aline Cristina de Lira, de 34 anos, conhecida como “Loira do ABC”.

O crime ocorreu na noite de 8 de agosto deste ano em São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista, e ganhou repercussão nacional, principalmente pelo corpo da vítima ter sido encontrado enterrado embaixo da cama do suspeito.

A prisão foi realizada pela Polícia Militar, por meio do 13º BPM, em uma área de matagal na zona rural. O suspeito foi levado à Delegacia de Polícia Civil de Itaporanga, onde afirmou ao delegado Ilamilto Simplício que matou a jovem acidentalmente durante luta corporal na cama. Após os procedimentos na Paraíba, ele será transferido para São Paulo para responder ao inquérito.

Versão do acusado

De acordo com o pedreiro, ele e Aline se conheceram em um bar e tiveram quatro encontros. No último deles, na residência dele, ele acusou a vítima de ter furtado cerca de R$ 4,5 mil, o que teria desencadeado uma discussão. Segundo ele, Aline teria colocado alguma substância em sua bebida, deixando-o inconsciente, e ao acordar, ela estaria armada com uma faca. Durante a luta corporal, ele acabou asfixiando a vítima sem intenção. Em seguida, enterrou o corpo embaixo da cama e colocou uma camada de cimento. O suspeito afirmou que retornou à Paraíba 11 dias após o crime.

Investigação

Na noite do crime, Aline saiu do apartamento onde morava na Zona Leste de São Paulo e foi até Santo André, onde trabalhava em uma casa de massagens. Em seguida, pegou um carro por aplicativo até a casa do pedreiro. O motorista confirmou que a vítima estava tranquila durante a corrida.

Como ela ficou dois dias sem contato com a família, seus parentes registraram boletim de ocorrência de desaparecimento no dia 11 de agosto na Delegacia de Defesa da Mulher em São Caetano do Sul. Durante as investigações, a polícia identificou a residência do suspeito e ouviu vizinhos, que confirmaram ter visto Aline na casa por dois dias. O pedreiro deixou o local após fotos da vítima circularem nas redes sociais, levando uma “grande bolsa”.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil de São Paulo, enquanto o suspeito aguarda transferência para responder criminalmente pelo homicídio.

*com informações da TV Cabo Branco

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