Policial

Caso de influenciador será investigado por grupo de combate ao crime organizado

Da Redação*
Publicado em 14 de setembro de 2025 às 11:31

Foto: Reprodução/Instagram

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O caso do influenciador Hytalo Santos e do marido dele, Israel Vicente, conhecido como Euro, cuja prisão completa um mês nesta segunda-feira (15), desde que eles foram detidos em São Paulo por tráfico de pessoas e exploração de crianças e adolescentes, passou a ser investigado integralmente pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado da Paraíba (Gaeco-PB).

De acordo com o promotor Dennys Carneiro, do Gaeco, a investigação corre em segredo de Justiça e detalhes em relação ao oferecimento de denúncia por parte do órgão não podem ser revelados. No entanto, o promotor explicou ao g1pb que está dentro do prazo para esse oferecimento, isso porque as prisões de Hytalo Santos e Euro foram feitas em caráter preventivo e “prazos para a denúncia não são imutáveis”.

Inicialmente o caso era investigado também pelas promotorias de Bayeux e João Pessoa, pelos promotores Ana Maria França e João Arlindo. Porém, desde o final de agosto, o caso foi transferido integralmente para o Gaeco, que passou a ser o órgão que, agora, junta as provas do caso.

Sobre a Polícia Civil, o g1 entrou em contato com o delegado Carlos Othon, que informou que a corporação não investiga o influenciador e o marido dele, e que essas investigações são exclusivas do Gaeco.

O delegado disse que apenas o setor de Inteligência da corporação está envolvido no caso, prestando apoio técnico para extração de dados em oito equipamentos eletrônicos. A polícia também havia participado da transferência do casal para a Paraíba em 28 de agosto.

O advogado do casal, Felipe Cassimiro, disse para a reportagem que “muitos pedidos” para soltar Hytalo e Euro foram protocolados para a Justiça e ainda aguardam decisão. A defesa disse acreditar que a prisão “se encerre nos próximos dias”. Ele já afirmou que o casal é inocente.

De acordo com o diretor da Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, conhecida como presídio do Roger, Edmilson Alves, o casal ainda não recebeu visitas de familiares no período em que está preso em João Pessoa.

Segundo o administrador, isso aconteceu por questões técnicas, pois ambos cumpriam período de reconhecimento no presídio, na ala LGBTQIA+, e que, após isso, apenas visitas íntimas foram autorizadas no último final de semana. A partir deste domingo (14), oficialmente eles vão poder receber familiares.

Até o presente momento, somente os advogados foram fazer as visitas. Os familiares só puderam ir ao presídio para entregar suplementação de alimentação para o casal.

* Com informações do g1pb/Rede Paraíba

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