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Policial
Foto: Reprodução/ TV Paraíba
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Elivaldo Alves dos Santos foi condenado nesta quarta-feira (10) a 24 anos e 5 meses de reclusão pelo feminicídio da própria esposa, identificada como Maria Lúcia Dias de Oliveira. O crime aconteceu na madrugada do dia 10 de fevereiro de 2024, no município de Paulista, na Paraíba.
Maria Lúcia foi atingida por vários golpes de faca, chegou a gritar por socorro e foi levada para uma unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ela deixou quatro filhos.
Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), a filha da vítima e do acusado relatou à polícia que ele era agressivo com a vítima, principalmente após ingerir bebida alcoólica. Ela afirmou que o pai sempre teve ciúmes da mãe e tinha tido discussões por questões políticas.
Cerca de 20 dias antes do crime, o homem foi até a casa dos pais da vítima, afirmando que a mataria. No dia 9 de fevereiro, o acusado saiu de casa cedo e passou o dia bebendo.
À noite, a filha da vítima contou que deixou seu filho com a mãe e saiu para uma festa. Pouco tempo depois de deixar a casa, a vítima passou a enviar mensagens para a filha, avisando que o acusado estava enviando mensagens e telefonando, mas que tinha bloqueado o contato dele.
Em seguida, a vítima avisou à filha que Elivaldo Alves havia arrombado uma janela e invadido a casa. A filha foi imediatamente para o local, mas encontrou a mãe caída no chão da cozinha, com um ferimento no pescoço e outro nas costas. O Samu foi acionado, mas ela não resistiu.
O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de São Bento acolheu a tese do Ministério Público da Paraíba (MPPB), bem como as qualificadoras de motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio. O juiz determinou que a pena seja cumprida inicialmente em regime fechado, na Cadeia Pública de Catolé do Rocha.
* Com informações do g1pb
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