Policial

Promotora detalha medidas adotadas no caso Hytalo Santos

Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2025 às 15:38

ministério público paraíba

Foto: Ascom/MPPB

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Nesta segunda-feira (18), a promotora Ana Maria França detalhou o andamento do caso envolvendo o influenciador Hytalo Santos, preso na última sexta-feira (15) sob acusações de exploração sexual infantil e tráfico humano.

Durante entrevista à imprensa, a promotora fez um alerta sobre os perigos do “endeusamento” das redes sociais e da exposição de crianças e adolescentes em busca de visualizações.

“O que fica aqui é um alerta para a sociedade sobre os riscos de um endeusamento das redes sociais, em como se prioriza muito hoje em dia likes, curtidas e visualizações e na exibição de um padrão de vida que chama atenção e desperta nas crianças e adolescentes um desejo de estar naquilo ali, por ser uma vida mais fácil, porém na verdade não é. Muitas dessas crianças e adolescentes estão numa situação de exploração de sua imagem a título de likes que nunca favorecerão elas próprias. Então, isso que fica”, afirmou.

Ana Maria França lembrou que a repercussão do vídeo “Adultização” divulgado pelo influenciador Felca, reforçam a necessidade de ampliar a proteção à infância e à adolescência.

“Toda essa repercussão, a exposição desde que saiu aquele vídeo muito auspicioso de Felca, mostrou para a sociedade a necessidade de proteger essas crianças. Não é tudo que está na internet que é real e saudável”, destacou.

A promotora também explicou como o Ministério Público tem atuado para garantir medidas de proteção às vítimas e responsabilização dos envolvidos.

“Já houve medidas de proteção, mas ainda continuará a haver. O Ministério Público atua nesses casos de crianças e adolescentes em duas vertentes: responsabilização criminal de quem não protege as crianças, inclusive contra os pais; e responsabilização civil, através de medidas de proteção que podem levar até à perda do poder familiar, que é definitiva. No caso, existem pessoas já emancipadas, em relação a elas o poder familiar já foi afastado em razão da emancipação. Para as que não são emancipadas, dependendo do local de residência dos pais, cada órgão ministerial será acionado para adotar as medidas de proteção pertinentes”, explicou.

 

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