Policial

MPF pede condenação de investigados por fraudes no Hospital de Clínicas de Campina Grande

Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2025 às 22:13

Foto: Frame/TV Paraíba

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O Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação de cinco pessoas investigadas por fraudes na contratação de serviços no Hospital de Clínicas, em Campina Grande.

A ação penal será julgada pela 4ª Vara da Justiça Federal, em primeira instância, sob responsabilidade do juiz Vinícius Costa Vidor. O prejuízo estimado, de acordo com a Polícia Federal, é de R$ 8 milhões.

Entre os denunciados estão os ex-diretores da unidade Vivian Kelly e Thiago Gomes, a empresária Izabelli Diniz, a nutricionista Carmen Spa e a ex-coordenadora de compras do hospital, Andrea Shirlaynne Agra. Eles são acusados de organização criminosa, peculato e fraude em contratação direta.

O MPF se baseia em investigações realizadas pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU), que identificaram direcionamento de licitação, superfaturamento e o uso indevido da estrutura do hospital por uma empresa contratada para fornecer refeições prontas.

Segundo o órgão, a empresa utilizava o ambiente da unidade hospitalar para o preparo dos alimentos, contrariando os termos do contrato, que previa entrega externa dos produtos com embalagens adequadas.

Durante a apuração, a PF informou que os contratos sob suspeita, firmados entre 2022 e 2023, somaram R$ 8 milhões. A empresa responsável foi contratada por dispensa de licitação, o que, segundo o MPF, também facilitou a execução das irregularidades.

A empresária citada declarou que não há provas que indiquem sua participação em qualquer irregularidade. A defesa da ex-coordenadora de compras afirmou que as provas que fundamentam o pedido do MPF são frágeis. As defesas dos ex-diretores não se manifestaram, e os advogados da nutricionista não foram localizados até o momento.

A Polícia Federal realizou duas fases da operação “Marasmo” para investigar o caso. A primeira foi deflagrada em novembro de 2023, com o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão. A segunda ocorreu em setembro de 2024, com novos mandados voltados a aprofundar a apuração das fraudes. O processo agora segue para julgamento na Justiça Federal.

*com informações do g1pb

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