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Foto: Codecom-CG/Arquivo
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100 dias após morte de mulher que perdeu filho e útero em maternidade de Campina Grande, marido diz que não tem respostas: ‘Agrava ainda mais a dor da família’
Jorge Elô, marido de Maria Danielle, mulher que morreu após perder o filho e o útero no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, afirma que ainda não recebeu respostas formais sobre as investigações, que completam 100 dias.
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que a investigação interna foi finalizada, mas o resultado ainda não foi divulgado porque aguarda a análise do Ministério Público da Paraíba (MPPB). A promotora responsável já recebeu as conclusões e está analisando o caso.
Jorge Elô relatou que soube da conclusão da sindicância apenas pela imprensa e que não recebeu informações detalhadas.
Ele expressou frustração com a demora da prefeitura, que considera desrespeitosa e que agrava a dor da família.
O marido suspeita que a administração de um medicamento intravenoso para induzir o parto tenha acelerado o processo e contribuído para a morte da esposa e do bebê, acusando o médico de plantão de negligência.
Na época, os profissionais envolvidos foram afastados.
A Polícia Civil investiga suspeita de negligência médica, mas não forneceu atualizações recentes.
Jorge Elô também criticou a prefeitura pela coletiva de imprensa realizada no dia do sepultamento, na qual o prefeito teria divulgado dados sigilosos para “criminalizar” Maria Danielle, mencionando condições prévias da paciente.
A prefeitura afirmou que o marido interpretou mal a fala do prefeito e que o prefeito solicitou ao Ministério Público e à Polícia a abertura de processos para apurar o caso.
O caso envolve a morte do bebê após a mãe receber superdosagem de medicamento para indução do parto, que também causou ruptura uterina e a retirada do útero da gestante.
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